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Sebastian despediu-se de Elouíse com um leve beijo em seu rosto pálido e a mesma o correspondeu com um leve sorriso. Ele esperou que a ruiva entrasse dentro de sua residência para ir embora com a mente em paz.
Elouíse moveu-se ao sofá e pegou o seu telefone, contando tudo á Aurora sobre o seu encontro, apesar de a mesma tê-los visto bem de perto. Elouíse contou á ela como se sentiu bem, como se divertiu e como gostou de conhecê-lo melhor; lembrou-se de todas as perguntas bobas e nenhum pouco jornalísticas que fizera àquele homem com o objetivo de conhecê-lo. Como por exemplo, a cor preferida dele. E a resposta era óbvia, levando em consideração a cor que preponderou em sua vestimenta hoje. Perguntou sobre a sua comida e filmes preferidos, os seus desejos futuros... Tudo o quê pôde. E sentiu-se bem conhecendo-o melhor. Sentiu-se confortável, feliz. A ruiva levou os seus olhos ao teto e pensou. Pensou nele, nela e nos dois. Pensou tanto que adormeceu, minutos depois.
Sebastian, em contra partida, não conseguiu dormir. Pensou muito á respeito deste encontro; em como ela mexeu com ele ao sussurrar tão perto do seu rosto àquela música romântica e pessoal. Tão perto dos seus lábios. Á centímetros de um ato que poderia mudá-los para sempre. Contudo, ele contevê-se. Óbvio. A conhecia muito pouco e mesmo tendo se divertido muito, ainda pensava na mulher que o encantou com a sua doce voz.***
No dia seguinte, Elouíse despertou-se bem cedo e se moveu ao escritório. Sentou-se em sua mesa e começou a escrever. Esta era a sua paixão; escrever um artigo e publicá-lo. E concentrou-se nisto durante o dia todo.
Sebastian seguiu ao set bem cedo, às oito, para gravar a série do Falcão com o Soldado Invernal. Fora uma semana corrida, de muitos takes e esforços. Contudo, ele e Anthony sempre trabalharam bem juntos, e desta vez, não seria diferente.— Ei, você está livre hoje? — Anthony o perguntou, em meio á um intervalo.
— Depende.
— Do quê?
— Do seu convite. — ele soltou um riso.
— Ah, vamos, não seja tão antisocial. Podíamos sair e beber algumas cervejas. — ele o segurou pelo ombro, como um incentivo.
Um suspiro ecoou dos seus lábios. — Não sei, não.
Anthony revirou os olhos levemente. — Olha só. Se você não for, eu te busco de guincho, me ouviu bem?
Ele riu. — Essa eu quero ver.
— Nós podíamos ir com os nossos amigos. Não todos, alguns. — ele acrescenta.
O dono dos melhores olhos azuis deu de ombros. — É, pode ser. De repente, pode ser uma boa idéia.
— A gente convida o Chris, o Chris, — Sebastian soltou um riso. — o Tom, a Scarlett e a Lizzie.
— E onde iremos? Não me diga que á um restaurante.
— Á um restaurante.
— Oh, céus!
— Aliás, como foi o seu encontro ontem? — ele o questionou com um interesse genuíno.
— Bom. A Elouíse é uma ótima pessoa.
— E porquê não vejo nenhum sorriso no seu rosto?
— Eu só tive uma noite péssima.
— E é por isso que você deveria beber algumas cervejas. E poderia, inclusive, convidá-la. — sugeriu.
— Desse jeito ela vai enjoar de mim em menos de um mês.
— Ninguém pode enjar de você, Sebastian. Isso é crime. Só me escute. — Thony cruzou os braços, convencido de si.
— Eu vejo isso depois. Temos um trabalho a fazer. — ele gesticulou com o queixo na direção do diretor Kevin, que se via á procura deles.
***
Elouíse suspirou. Sim, amava o seu emprego e formação, mas isso não os tornavam menos complicados. Escrever textos exigia um foco único e uma busca contínua por palavras. Observou o seu notebook e releu o seu texto á respeito de sua última entrevista. Obteve as informações e agora precisava informar às pessoas que não estiveram presentes no evento. Bebeu um gole d'água e descansou os olhos, pondo os seus óculos na mesa. Coçou os mesmos e encostou-se em sua cadeira super, hiper, mega confortável e começou a girá-la — a girar-se — em círculos. Ergueu a cabeça e fixou os seus olhos em um ponto específico no teto, até sentir uma leve tontura. Enfiou-se em seu próprio mundo á procura de uma inspiração; algo único que poderia levá-la a escrever algo especial sobre o dia que marcou a sua vida em diversos sentidos.
De repente, ouviu o seu telefone. Uma notificação. Esperou que a cadeira parasse de girar sozinha e logo segurou o seu telefone, um pouco tonta. Percebeu que recebera uma mensagem do Sebastian, que dizia:"Aceita um convite?" — ela sorriu.
"Acho que sim."
"O Thony sugeriu que saíssemos em grupo. Eu, você, ele e alguns do elenco. E não aceito 'não' como resposta."
"Então sim."
Elouíse deixou o seu telefone na mesa e voltou a girar-se; desta vez não por falta de inspiração ou tédio, mas de felicidade.
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The Interview; The Principle Of Our Love
RomansaE se uma entrevista desse início a uma bela história de amor? E se pequenos sons, pequenos dizeres e sentimentos, dessem início a um amor louco e urgente? E se uma pequena foto, uma pequena ordem e uma profissão destruíssem tudo o quê construíram j...