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"Aquele é o seu amigo não é?", disse Conrado.

Havíamos caminhado bastante pela orla, passando por vários bares e restaurantes, até que em um destes avistamos Álvaro. Ele estava sentado em uma mesa com outros turistas, dos quais eu me recordava, pois os tinha visto no hotel mais cedo. 

Penélope também estava na mesa, mais precisamente ao lado do meu amigo, e mantinha, por baixo da mesa, uma mão boba sobre a coxa dele. Apesar disso, não demorei a reparar que ela parecia um tanto decepcionada, pois ele, aparentemente, não reagia à sua investida como ela desejava. Em vez de tesão ele sentia sono e dormia sentado.

"ENCONTREI VOCÊ!", gritei em seu ouvido de repente, o que o fez acordar de supetão e cair da cadeira assustado, derramando durante a queda um copo de suco de laranja em Penélope. Todos na mesa irromperam em uma gargalhada - todos menos ela, claro. 

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