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"O que aconteceu?", perguntou Conrado, me vendo encolhido em uma cadeira, silencioso. 

"Não estou me sentindo bem", balbuciei com uma exaustão física e mental que não conseguia explicar.

"Dá para perceber: você está pálido, seus olhos estão vermelhos e olhe seu cabelo, está encharcado de suor!"

"Onde está Álvaro?", perguntei, a voz quase sumindo.

"Não sei, pensei que ele estivesse com você", respondeu Conrado. "Mas posso procurá-lo se quiser"

"Sim, por favor"

"Busquei você por toda parte, está se escondendo de mim, querido?", perguntou Penélope, aparecendo logo após a partida de Conrado. 

"Eu estava procurando Álvaro, pois estou me sentindo estranho, sinto que posso desmaiar a qualquer momento", respondi sincero, as energias se esvaindo do meu corpo à medida que o tempo passava. 

"Venha comigo, sei onde o seu amigo está", respondeu Penélope, estendendo a mão para mim, os dedos adornados com anéis cravejados de safiras. 

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