|| PRÓLOGO ||

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| Jake Trevor | •

— SEU FILHO DA PUTA! — Gritou furiosa, vindo pra cima de mim. Ela sempre foi estourada, em um nivel que chega a ser irritantante. — VOCÊ FOI UM GRANDE FILHO DA PUTA! — Segurei seus pulsos, sentindo o nojo me consumir.

— Não banque a vítima! Comigo isso não vai colar, entendeu?! — Seus olhos estão repletos de ódio, e isso me dá uma imensa satisfação, é algo impagável. Machucar ela é tão divertido, que quase nao consigo conter o sorriso. — Eu avisei pra não me machucar! Essa era nossa única regra, Lembra? Não machucar o outro, e você não conseguiu cumprir algo tão estupidamente facil. — Sorri debochado, vendo sua expressão ficar triste, sua boca rosada formou uma linha reta. As vezes eu ficava impressionado como ela conseguia figir estar triste com algo, ou como ela realmente simulava bem as lagrimas. Talvez ela ficasse chateada, irritada, mas nunca triste. — Fraca estúpida! — Cuspo as palavras na sua cara.

— Desgraçado! — Rosna ela, levantando a mão para me dá um tapa, mas eu seguro seu pulso, impedindo outra agressão. — Me solte, Jake, ou eu irei contar para todos como você é de verdade! Um filha da puta, que fez todas aquelas merdas e pra que? Pra preencher esse seu vazio e ego estúpido! — Aperto seu pulso com força, vendo sua careta de dor, que era sempre um lembrete pra me relembrar o que ela fez. — Você tá me machucando, Jake!

— Você é burra, Lindissey? Acha mesmo que vão acreditar em você? A grande mentirosa, manipuladora que odeia tudo e todos daquele colégio? Pensa bem. Ou, vão acreditar em mim, o que sempre ajudou a todos, e nunca pediu nada em troca. — Ela fecha os olhos, começando a chorar, fazendo meu corpo formigar deliciosamente. — E se você abrir sua boca, sabe muito bem que vai acontecer com você, até porquê você sabe que ninguém pode te salvar de mim. — Inclinei meu corpo na sua direção, apenas para ficar perto do seu rosto, sentir sua respiração e poder encarar esses olhos azuis uma última vez. Sorri de ladinho e pergunto. — Você realmente acha que tem escapatória?

Ela desiste de tentar soltar os pulsos e me encara com uma falsa tranquilidade no olhar, mas, ninguém melhor do que eu para dizer de fato quando Lindissey estar de fato atuando ou não, porém, ela não sabe disso, o que deixa suas tentativas divertidas.

Egoísta, impulsiva e controladora irritante.

— Pode fazer as ameaças que quiser, eu não tenho medo de você. Sabe disso, não é? Então, sugiro que não escoste suas mãos em mim, ou vai se arrepender, você sabe que eu não me arrependo de nada que eu faço, e sinceramente, faria tudo de novo só pra ver você sofrer. — Sorriu de um jeito perverso, rindo da minha reação. Solto os seus pulsos, e já seguro o seu pescoço lhe pondo cotra a parede. A essa altura, eu não ligava se meus dedos iriam ficar marcados no seu pescoço, pois eu só quero que ela engula essas palavras.

Mas junto com o ódio, vinha outra coisa e ela sabia muito bem disso.

—— Tem certeza, Lindissey?— Seguro na cintura da morena a minha frente, ingonrando as merdas que ela disse. Segurei seu rosto devagar apenas para olhar nos seus olhos. Os olhos que chamam atenção de tão intenso e que fazem o mundo ser menos sem graça. — Eu sei o quanto ama quando toco em você. — Viro seu rosto para o lado, só para eu aproximar a minha boca e dá um beijo um pouquinho abaixo da sua orelha, fazendo seu corpo instantaneamente seu corpo se arrepiar, entretanto, sua feição não muda, continua de indiferença o que me deixou impaciente.

Sem paciência, aperto suas bochechas molhadas com mais força do que eu queria, virando seu rosto na minha direção. Ela abriu seus olhos azuis, me encarando séria, porém, ainda com sua respiração desregulada.

— Não me olhe assim, raposinha. — Aproximo o meu rosto do seu, passando a ponta da língua por sua bochecha, tirando o rastro de lágrimas. É bom ver sua cara de desaprovação, ela sempre destestava quando eu fazia isso. — Eu falei pra você nunca se revoltar contra mim, afinal, poderíamos ter tudo juntos, porém você escolheu esse caminho. Uma pena. — Faço uma cara de falsa decepção. Seu rosto confuso, deixava claro que ela pensava em algo, mas no que seria?

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