Dinastia

27*

POV MANU

Depois que a Rafaella avisou a Elena que ia sair comigo partimos pra boate, que por sinal estava lotada, vi o Paulo de longe em uma turminha de machos, fui até o bar, comprei logo uma garrafa de wisk, procurei pela mesa mais escondida do local, eu não queria que ele me visse, não que eu estava vigiando ele, mais eu queria ver até onde ele seria capaz de ir.

Conforme as horas iam passando mais o wisk fazia efeito, a Rafa estava apenas dando bicadinhas em seu copo, e eu sei que ela estava bebendo pouco pra cuidar de mim caso ao passasse mal.

Vi algumas garotas se aproximarem da rodinha que o Paulo estava, meu sangue ferveu, ele estava sorrindo atoa, chamei a Rafa pra irmos dançar, agora eu fazia questão que ele me visse, dançamos funk, eletrônica, e até um sertanejo mais agitado.
Um moreno mais ou menos do meu tamanho se aproximou querendo me conhecer, olhei pro Paulo e lá estava as mulheres em volta dele e dos amigos, então resolvi me apresentar ao moreno, papo vai, papo vem quando eu vi o rapaz estava caído no chão com a mão no rosto, Paulo tinha acertado um muro na cara dele, não satisfeito ele ainda começou a rolar no chão com o cara, eu e a Rafa tentamos puxar ele, mais foi em vão.
Dois seguranças chegaram pegando ele pela camisa, arrastaram ele até a porta de saída, pedi mil desculpas ao moreno caído e fui atrás do Paulo

Os dois seguranças seguravam ele com bastante força, avisando que estavam esperando pela polícia, Rafaella tentava convencer os homens a liberar ele, porém foi tudo inútil.
A polícia chegou colocando ele dentro da viatura.

POV GIZELLY BICALHO

Três horas da manhã e eu recebendo uma ligação da Rafaella, quase não atendi, mais a mulher nunca chegou a me ligar esse horário da madrugada, deduzi que tinha acontecido algo, e pior que aconteceu, ela disse nervosa que meu irmão estava na delegacia.
Vesti qualquer roupa que vi pela frente e fui até o local.
Ao chegar lá Rafaella me explicou o que tinha ocorrido, posso bater nele?

O delegado disse que ia soltar ele só pela manhã, o que me deixou bastante nervosa, eu tinha um vôo pra pegar até Pernambuco as seis horas da manhã, mais eu não podia deixar meu irmão em uma cela e viajar tranquila, adeus surpresa pra Marina.

Ficamos sentadas na porta da delegacia, Manu estava pra lá de bêbada, Rafaella já estava mais de boa.

Às seis e meia da manhã ele foi liberado, assim que ele se aproximou eu dei uns bons tapas nele

- Qual o seu problema? (Eu disse zangada)

- Não vem me encher Gizelly (Ele disse saindo andando)

Perguntei as meninas se elas estavam de carro, elas disseram que vieram de Uber.
Paulo reclamou dizendo que tinha que pegar o carro dele na porta da boate

- Vou deixar vocês dois em casa (Eu disse olhando pro casal problemático) e Rafa, você vai comigo até a boate? Pra pegar o carro dele

- Claro, vou sim (Rafaella respondeu)

Entramos nós quatro em meu carro, Rafaella veio na frente comigo, o casal atrás começaram um pequena discussão.

Assim que cheguei na porta da casa da Manu meu irmão desceu avisando que ia ficar na casa dela, a baixinha não retrucou, então entendi que ela também queria, bom que eles se acertam, porque é nítido que eles se gostam muito

- A chave do carro Paulo (Pedi ele sem paciência)

Ele me entregou e deu as costas acompanhando a namorada, Rafaella riu e negou com a cabeça, dei partida seguindo até a boate, Rafaella estava encostada no vidro da janela de olhos fechados, coitada, deve está cansadinha de passar a noite em claro.