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POV GIZELLY BICALHO

Bem na hora que as coisas estavam ficando boa meu irmão chamou pra subir, é óbvio que eu ia ficar mais um pouco por aqui.
Fiz amizade com uma turma de solteiros pra lá de baladeiros.

- Furacão você vai se hospedar com a gente, e não aceitamos não como resposta (Tiago dizia empolgado)

- Só se for pro meu irmão e minha cunhada me matar (Respondi bebendo minha cerveja)

- Eles vão estar com você o resto da vida, não custa nada você ficar com a gente esses dias (Marina disse passando o braço pelo meu ombro)

- Seria ótimo galera, mais eu vim pra curtir com eles, tenho que pelo menos passar a noite por lá

Guilherme chamou pra jogarmos peteca, e assim começamos uma disputa acirrada, quem deixasse o objeto cair estava fora da brincadeira.
E por um descuido, ou melhor, uma voz me fez deixar a peteca cair, sai da rodinha e aproximei dos três que me chamavam

- Gi, nós vamos procurar um restaurante pra jantar, você não vem com a gente? (Manu disse abraçada ao meu irmão)

Graças a Deus eles tinham se entendido, não gosto quando eles brigam, Paulo fica insuportável

- Perdi a noção do tempo (Olhei no relógio que marcava sete e meia da noite) Onde vocês vão estar? Preciso subir pra tomar um banho

- Rafaella chamou pra ir no Ravenna, sabe onde fica? (Paulo disse)

- Não faço idéia, mais eu acho (Respondi e senti alguém envolvendo minha cintura)

- Vieram roubar nosso furacão? (Marina disse sorrindo para os três)

- Achamos ela primeiro (Manu se aproximou entrelaçando seu braço ao meu)

- Hoje deixo vocês levarem ela, mais amanhã quero ela bem cedinho com a gente (Marina disse) Ouviu dona Gizelly?

- Sim senhora (Bati continência pra Marina)

Fui até o pessoal e me despedi, peguei minhas coisas e subi pra casa, tomei meu banho, depois de pronta coloquei o nome do restaurante no GPS e fui de encontro a Manu, Rafa e Paulo.

- Agora podemos pedir Rafaella? (Manu disse assim que sentei na mesa com eles)

- Porque não pediram ainda gente? (Eu disse servindo uma taça de vinho)

- A Rafa quiz esperar você chegar mana (Paulo respondeu)

- Claro, ela vai jantar com a gente, tem direito de opinar no prato também (Rafaella se defendeu)

- Pessoas educadas são outro nível (Sorri e beijei as costas da mão da Rafa)

Manoela riu e negou com a cabeça.

Escolhemos o jantar da noite e chamamos pelo garçom.
Conversamos sobre alguns assuntos sérios, outros banais.

Depois do jantar Rafaella estava a todo vapor querendo dar umas voltas, eu não animei e voltei pra casa, ainda não tinha descansado da viagem, apesar que dormir o caminho todo dentro do carro.

Acordei com o barulho de algo caindo, levantei da cama em um pulo, ao chegar na sala vi Rafaella catando vidros no chão, aproximei ajudando ela

- Não vi o vaso, acordei todos né? (Rafaella disse )

- Acho que o casal não acordou (Me levantei e fui jogar os cacos em uma sacola)

Olhei no relógio que tinha na cozinha, três e meia da manhã

- Estava sozinha na rua? (Perguntei pra ela)

- Com o vizinho do lado, como vocês me abandonaram eu bati na porta dele e chamei pra dar umas voltas, ele é um amigo, sempre que venho pra cá a gente bebe umas juntos

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