Um dama

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POV: Diego

Essa menina está realmente mexendo com a minha cabeça, eu disse aquelas três palavras, palavras que significam tanto que chegam a me assustar. Mas uma coisa é certa, nunca falei elas com tanta verdade, pois é isso o que sinto, e sinto com todas as minhas forças. Uma menina que veio despretenciosa e acabou me mostrando como é amar, espero Nina, que eu posso de algum jeito demonstrar tudo o que sinto.

Você está bem? - ela me pergunta me tirando dos meus pensamentos.

Desculpa, o quê? - respondo confuso com sua pergunta.

Não sei, você só ficou calado de repente. Estranhei.

Eu só estava colocando a cabeça no lugar, desculpa. - volto a focar em seguir o caminho até a minha casa, reparo que estamos quase chegando, e nem sei como, acho que estava tão perdido em pensamentos que dirigi quase que no automático.

Tiro uma das minhas mãos do volante, passo a marcha para a quarta, e descanso minha mão em sua perna. Ela, surpresa com o ato, apoia sua mão em cima da minha.

Já conseguindo avistar minha casa, meu coração dá uma acelerada, pois sei que o que estar por vir será a melhor parte da noite, e acabo ficando até um ouço nervoso, nunca transei amando, era tudo só por distração. É... acho que estou chegando em uma nova fase.

Estaciono o carro na garagem, saímos do carro, ela está quieta, o que é estranho de certa forma, mas também acho que estou, então não vou julgar. Vejo que o portão já se fechou atrás de nós, então tranco o carro com o controle, seguro em sua mão, a guio para entrar.

— Eu nunca vi seu quarto. - ela comenta.

— Não sei se terá tempo para observar muito dele. - digo sorrindo, e ela revira os olhos.

— Espera um minuto. - ela diz parando no início da escada que irá nos guiar ao segundo andar. - deixa eu tirar meus saltos, não quero fazer barulho.

A observo brigar com seus próprios saltos, até conseguir finalmente tira-los. Logo, sinto aquela melancolia anterior ser substituída por puro desejo. Pego ela e jogo em meus ombros, agora realmente quero acelerar esse processo.

— Você é louco?

— Só estou com pressa. - digo rindo e subindo as escadas o mais rápido que posso, mas com a segurança de não cairmos.

— Esse não é o jeito mais cavalheiro de agir com uma dama. - ela sussurra, e entendo sua ironia.

— Por favor, insisto que não aja como uma quando passarmos por esta porta. - rebato abrindo a porta do quarto e a colocando de pés no chão. Ela rapidamente tranca a porta.

— Já que insiste. - ela diz e isso me faz pirar. Como ela consegue me surpreender de todas as maneiras possíveis? Ela joga seus pertences em um canto. Agarro seu corpo e começo a beija-lá, da ponta de suas orelhas até seu pescoço, percebo seu movimento de levantar seus braços, logo tiro seu top e o lanço para algum canto do quarto.

—Sem sutiã novamente, Catarina?

— O top não me permitiu. - ela responde mordendo seus lábios. E isso me dá vontade de fazer o mesmo. Volto a beija-lá e com um impulso dela, entendo o recado e quando percebo, minhas mãos estão em sua bunda, e suas pernas enlaçadas em meu quadril.

Namorada de mentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora