Carolina Strada ver sua vida virar de cabeça para baixo, quando seu Ex; Philippe coutinho, resolve lhe convidar para passar uma semana em um cruzeiro, em comemoração a seu casório com Pérola, sua futura esposa. Arrasada com a situação, e com a certe...
Eram quase 10 da manhã quando Roger estacionou seu carro em frente à praça. De longe observou enquanto Carolina mexia furiosa no celular e batia o pé freneticamente contra o chão.
Ele riu daquela cena, estava atrasado de propósito, ela não podia simplesmente chama - lo a qualquer hora do dia, por mais que estivesse machucado ele ainda tinha que comparecer todo dia ao CT para fazer sua fisioterapia, precisava se recuperar o mais rápido possível.
Caminhou a passos lentos até ela que quando o viu cruzou os braços e balançou a cabeça em negação. Ele riu ainda mais, Carolina estava com um vestido e de sandálias baixa nos pés, os cabelos estavam presos em um coque frouxo e do lado esquerdo uma bolsa. Ela era bonita, isso não podia negar, mas era uma praga, Oh mulher maluca.
— Bom dia jornalista. — ele disse.
— Você está atrasado. — ela esbravejou.
— Eu to bem também, obrigado. — ele disse irônico.
— Sem ironias, estou a mais de 1 hora te esperando, qual seu problema? — ela perguntou curvando os lábios e fazendo uma careta.
— Escuta aqui jornalista, eu também tenho meus compromissos, você teve sorte que hoje estou de folga do CT, não estou disponível pra você a hora que quiser. — Roger respondeu irritado.
— Primeiro que meu nome é Carolina e segundo que eu sabia sobre sua folga e por isso te chamei. — ela afirmou.
— Você anda me espionando? — o loiro perguntou erguendo uma sobrancelha em confusão.
— Não se de tanta importância assim jogador, eu apenas sou uma jornalista muito competente. — Carolina se gabou e isso Roger não podia negar, ela era uma das melhores.
— O que você quer? — ele perguntou colocando as mãos no bolso da bermuda preta que usava.
— Precisamos resolver um problema. — ela disse apontando para sua vestimenta com um certo desdém.
— Como assim? Qual problema?
— Vamos ao shopping comprar umas roupas, você não vai comigo usando bermudas e camisetas de time. — Carolina disse com uma certa calma.
Logo uma risadinha alta e debochada foi ouvida no local. O jogador ria contagiante, como se aquilo fosse a coisa mais engraçada desse mundo.
— Do que está rindo, idiota?
A mulher odiava quando ele fazia aquilo, era irritante e constrangedor.
— Ué? Não estava brincando? — Calou-se, assim que percebeu que a jovem estava falando sério.
O loiro a olhou incrédulo, o mesmo não estava acreditando no que havia acabado de ouvir. Além de chata, a jornalista era mesquinha!
— É, você está certa, eu realmente não deveria ter ido com a camisa do Timão. Você não é digna dela! Mas fica tranquila, da próxima vez eu a uso com alguém importante. — Disse o rapaz em um tom superior, deixando amostra toda sua frustração.
Carolina por sua vez, apenas suspirou fundo, não discutiria com o rapaz ali em praça pública, mesmo quando a sua vontade era de jogar o jogador ladeira a baixo.
Depois de pensar e repensar, a moça viu que talvez estava sendo um pouco exigente de mais, algumas camisetas de time não seria de todo mal, porém, ela não abriria mão de comprar roupas para o rapaz. De certa maneira, Carolina preferia não arriscar! O Roger teria que parecer perfeito até amanhã ou caso contrario o seu plano iria por água abaixo.
— Não irei discutir com você! Quer levar suas camisas de time? Leve! Mas eu não abro mão em irmos ao shopping! Não confio em você e nem no seu guarda-roupa!
— Vem cá, você está de brincadeira com a minha cara, não é? — cruzou os braços e a encarou severamente. — Eu não vou a shopping coisa nenhuma! Eu tenho roupas, não preciso de mais.
— Jura que você quer ficar discutindo, aqui? Gastando a sua saliva? Sabemos muito bem, que no fim vamos terminar no shopping, você querendo ou não.
— Eu já disse que não vou. — Roger fez bico, igual uma criança birrenta.
— Você vai e pronto. — Carolina protestou.
— Ah garota insuportável. — Roger bufou.
Carolina deu um risinho vitorioso, enquanto se encaminhava em direção ao carro do jogador.
— Você não tem carro não? — Roger perguntou enquanto a jornalista o esperava na porta do passageiro.
— Até tenho, mas prefiro andar no seu, é mais confortável. — ela respondeu vendo o loiro destravar a porta. — Tá esperando o que? Abra a porta pra mim. — mandou ela.
— Abre você, sua folgada. — ele disse entrando e batendo a porta.
Carolina deu de ombros e entrou, mas pra provocar bateu a porta mais forte do que deveria.
— Ops foi mal. — ela disse debochadamente.
Roger apenas revirou os olhos e arrancou com o carro em direção a sessão de tortura, que seria andar no shopping com aquela loira desmiolada.
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