Carolina Strada ver sua vida virar de cabeça para baixo, quando seu Ex; Philippe coutinho, resolve lhe convidar para passar uma semana em um cruzeiro, em comemoração a seu casório com Pérola, sua futura esposa. Arrasada com a situação, e com a certe...
— Eh, pelo visto sim! — Confirmou coutinho com os olhos pregados em Carolina, que ainda estava de costas para ambos. Ela havia mudado muito em seu ver, na época que namoravam a mulher odiava ir em piscinas, pós dizia que o cloro estragava seu cabelo. A sua Carolina, já não era a mesma de antes, e isso é um fato.
Roger sentiu a tensão expandir nos olhos de Carolina, a mulher estava tomando coragem de enfrentar o casal de frente. Mas estava dificil, o medo de não conseguir era grande. Talvez ela não fosse tão boa atriz assim.
— Não vou negar que vocês realmente atrapalharam, mas tudo bem! Não tem Problema, temos todo tempo do mundo não é meu amor? — levou o braço esquerdo em sua cintura, a abraçando de lado.
Carolina analisou Roger com os olhos esbugalhados, não esperava por essa resposta dele, ela sabia o quanto ele era atrevido e folgado, mas não imaginou que fosse tanto! A sua cara de pau a assustava um pouco. Devagar, ela se virou para o casal e pode ver a expressão fechada de seu ex, pelo visto ele não havia gostado nada da resposta do loiro. Ela o conhecia o suficiente para saber que ele estava puto.
— Amor — o repreendeu. — Não levem a mal, o Roger é um tremendão brincalhão!!!
A jornalista saiu da piscina e recebeu alguns olhares nada discretos de Phillipe, oque a deixou um pouco incomodada. A jovem vestiu seu roupão e forçou um sorriso para seu ex!
— Oque acham em jantar a noite com a gente? Ficaremos felizes com a companhia de vocês, assim poderíamos nos conhecer melhor. — Sugeriu Pérola ao morde levemente o braço de seu óculos de sol.
Aquele convite havia pegado todos de surpresa, inclusive Phillipe que não estava entendendo o porque de sua noiva ter feito aquilo, mas não contestou! Apenas sorriu largo e fingiu gostar da ideia. O sentimento de frustração não veio só dele, mas como dos outros dois que estavam ali também; Carolina queria a todo custo recursar o convite, mas não faria isso! Não daria o gostinho de pensarem que ela estava por baixo ou algo assim, ela era orgulhosa de mais para isso.
— Acho ótimo! E você amor, curtiu a ideia?
— Por mim tudo bem. — Roger afirmou.
— Ótimo, nos encontramos no restaurante as 20h! Beijinhos casal. — Pérola disse jogando dois beijos no ar e depois saiu arrastando Phillipe dali.
Carolina sentiu o sangue ferver, só de pensar que teria que ficar sentada em uma mesa por horas com aquela garota. Mas ela não podia recuar, afinal de contas eles não podiam desconfiar de nada.
(...)
— Oh jornalista, nós já estamos atrasados. — Roger gritou enquanto mexia em seu celular. Estava a quase 1 hora esperando Carolina se arrumar.
— Já estou terminando. — ela gritou de volta.
O loiro bufou impaciente, qual era o problema com as mulheres? Porque elas demoravam tanto pra se arrumar? Prestes a invadir o banheiro Roger foi a passos rápidos em direção a porta, quando estava prestes a bater à porta foi aberta e seu queixo quase foi ao chão. Carolina estava incrivelmente linda, com um vestido vermelho decotado que ia pouco acima dos joelhos, os cabelos estavam soltos mas não totalmente, uma parte estava jogada de lado e a outra deixava seu ombro a mostra, ela usava saltos pretos e uma pequena bolsa estava do seu lado direito, seu rosto havia o mínimo de maquiagem possível e isso o deixou mais encantado ainda, afinal Carolina não precisava de muito pra ficar bonita.
— Limpa a baba jogador. — ela falou dando risada, só então Roger percebeu que ainda estava encarando a mulher a sua frente.
— O que? Eu não...eu não estava te olhando. — ele negou envergonhado.
— Estava sim. — Ela afirmou. — Confessa que me acha gata. — Ela provocou se aproximando dele, fazendo ele sentir o cheiro doce que emanava dela.
— Você é no mínimo bonitinha, hoje até que está mais arrumada. — ele disse disfarçando com a voz repleta de deboche.
— Idiota. — Ela xingou. — Vamos logo.
Por um impulso Carolina pegou na mão do jogador, aquilo tinha virado força do hábito, tanto que o loiro nem estranhou, apenas entrelaçou os dedos nos dela. Roger podia sentir o nervosismo de Carolina cada vez que eles se aproximavam do restaurante, ele não entendia como uma mulher como ela ainda sofria por algo que já havia acabado. Ele nunca admitiria pra ela, mas Carolina era um mulherão, inteligente, bonita, marrenta e com um monte de outras qualidades, ela podia ter o homem que quisesse, mas ao invés disso estava ali se prestando aquele papel que ele nunca entenderia o porque.
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