Veneza-parte 2

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(...)

Velejar havia sido divertido, mas Carolina não abria mão de ir visitar as lojas de Veneza. Grazi a mataria caso ela não a levasse nada. Roger pagou o moço e ambos partiram para o centro da cidade. A jornalista estava radiante, cantarolava e saltitava em meio ao caminho. Já o jogador, apenas ria com a situação! Era a primeira vez que ele a via tão contente assim!

— Vamos entrar ali? — apontou para um lugar, que aparentemente era uma galeria de artes.  Mesmo odiando a ideia o jogador não contestou. A Strada entrelaçou as mãos na dele e saiu o puxando até a bendita Galeria.

Não tinha tantas pessoas Ali, o local estava meio vazio! Oque era estranho, geralmente esses lugares estão sempre lotados de artistas ou pessoas que contempla a arte. Talvez o motivo de ninguém está ali, seja a hora! Ainda era cedo. Mas Carolina não se importava com isso! Ela amava quadros e sem sombra de dúvidas levaria um para São Paulo!

— Que lindo! — Enuciou a jovem com os olhos brilhando. A mulher estava Apaixonada nos quadros expostos Ali, mas um em específico chamou a sua atenção.

— Lindo? — Elevou uma sobrancelha e olhou fixamente para a moça, que ainda olhava para a obra de arte em sua frente. — Só são rabiscos, Carolina! Até eu desenho melhor que isso.

A mulher o olhou feio, oque o fez parar de rir imediatamente. Carolina estava bestificada com a falta de noção do jogador. Como ele poderia se referir a  uma bela Obra de arte de Piet Mondrian, assim?

— Não seja ridiculo, jogador! Esse quadro é um espetáculo de detalhes! Uma verdadeira obra de artes!! — Defendeu.

— Facil ser pintor né? É só desenhar qualquer coisa e sair vendendo pelo preço de um rim! Assim é fácil ficar rico!! Se algum dia eu deixar o futebol, já sei em que investir. — Deu de ombros.

— Se for para falar asneiras, fica calado. Por favor!

— Não!! — Enuciou em um tom sarcastico. Roger realmente não entendia muito de artes, mas em certas partes ele estava somente a provocando. Não é novidade para ninguém o quanto ele se divertia ao vê-la estressada.

Lina bufou baixinho e saiu caminhando em passos largos até a próxima Seção, a onde havia quadros de Vincent  van Gogh, um de seus pintores favoritos. A moça se aproximou de um dos enormes quadros grudado na parede e riu fraco! "A noite estrelada" que quadro lindo! Ela costumava dizer que aquele era a melhor pintura do mundo, quando ainda era uma criança.

— Vincent Van Gogh! — uma voz baixa soou atrás da mesma, mas ela não se deu o trabalho de olhar, sabia que era o loiro. — Belo Quadro! Minha mãe tem um em sua sala! — Afirmou ao analisar a obra. — Isso sim, podemos chamar de arte!

— Bom, sua mãe tem um ótimo gosto. — Carolina disse ignorando o fato de que o jogador também gostava da obra de arte.

Após olharem mais algumas pinturas e a jornalista comprar algumas coisas eles decidiram voltar para o Cruzeiro, em algumas horas eles iam partir rumo a outro destino.

Assim que chegaram ao quarto Carolina se jogou na cama enquanto Roger fez questão de deixar todas as sacolas pelo chão, o loiro estava exausto devido ao tanto que andou por Veneza.

— Preciso de um banho. — Roger disse.

— Não primeiro que eu. — Carolina se levantou num sobressalto indo em direção ao banheiro, mas foi impedida pelo loiro que travou a passagem.

— Nem pensar, eu carreguei todas essas sacolas por horas enquanto você passeava, eu vou primeiro. — ele cruzou os braços, Carolina bufou irritada.

— Eu vou primeiro. — A jornalista protestou e se aproximou perigosamente dele.

— Tudo bem, você que sabe.

Carolina deu um risinho vitorioso achando que tinha vencido a discussão, mas ficou em choque ao ver Roger tirando sua camisa e a encarando com um sorriso de lado.

— O que você...você.... — Ela não conseguia formular uma frase sequer, seu coração palpitava de um jeito estranho.

— Eu avisei jornalista. — ele sussurrou.

Os dois estavam tão próximos que Carolina podia sentir o hálito de menta do jogador, num impulso ela fechou os olhos sentindo as sensações que o seu corpo estava tendo. Que merda estava acontecendo? Ela odiava aquele cara irritante que tava ali na frente dela, porque seu coração batia tão rápido? Recobrando o resto de sanidade que ainda lhe sobrava a jornalista abriu  os olhos e viu Roger a encarando, mas ele tinha o uma expressão estranha, não de deboche como o de costume, ela não sabia decifrar o que era, só era diferente de todas as outra vezes que ele já olhou pra ela.

— Eu preciso sair daqui.

Carolina saiu batendo a porta, tudo que ela precisava era de ar fresco, antes que seus extintos a fizessem cometer uma loucura que ela com certeza se arrependeria mais tarde.

Carolina saiu batendo a porta, tudo que ela precisava era de ar fresco, antes que seus extintos a fizessem cometer uma loucura que ela com certeza se arrependeria mais tarde

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🎗️Co-autora: Flaviia1296

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