meu lar-(2/3) Tripp

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POV SN

Esse não é o meu lar.

- vou te levar pra casa...- diz e eu o abraço o sentindo me apertar gentilmente, ambos confusos com o acontecido anteriormente.

-

O dia seguinte foi como os outros, longe um do outro, talvez eu seja idiota por meus ciúmes dele com Meredith levando em consideração que ele tá existindo em quem ela fala sobre como ela poderia morrer se não conseguisse uma bolsa pra faculdade; ela esta tentando ensinar biologia a ele, como se ele fossr burro e não a soubesse, sinceramente, ele apenas não usa sua inteligência em aulas mas a prática com frequência, e digo ele é muito inteligente.

Creio que nós dois estamos meio encabulados com a situação, com aquela criatura estranha, e conhecendo meu namorado ele não iria sossegar até descobrir do que se trata. Mas hoje eu não poderia vê-lo, ajudaria minha tia no trabalho com encomendas extras e iriamos ver um filme juntas, então o avisei por mensagem que iria passar um tempinho com ela .Ele ate foi me ver em casa antes de ir pro ferro velho

O problema foi depois desse dia, ele parou de atender o telefone ou visualizar as mensagens por alguns dias, o ferro velho vazio ele sumiu,ele e a caminhonete que ele tanto tem se esforçado pra construir.

Talvez eu tivesse me machucado menos se ele só tivesse dado um jeito de partir sem mim, mas foi mais complicado que isso, em simples palavras, Meredith, os vi no posto de gasolina enquanto saia de casa de um dia clientes da minha tia durante uma entrega de mini pizzas , e eu pensei que seria a primeira que ele colocaria naquela caminhonete quando conseguisse terminar de ajeita-la mas bem, talvez eu tenha me enganado.

O vi se virar para onde eu estava, este não me percebeu ali, o olhei por breves segundos seguindo meu caminho de bicicleta voltando pra lanchonete.

- tá tudo bem querida?- diz minha tia ao me ver meio perdida.

- eu vou pra casa mais cedo, desculpa...- digo a vendo assentir

-ta tudo bem pequena, vá descansar...- diz me liberando e eu me arrumo pra sair, pego minha bike, logo vejo uma mulher se aproximar, a mãe dele, ela sempre me pareceu um doce, mas claramente era por educação e por consideração a minha tia.

- eu posso ajudar?- digo

- não se faça sua pirralha, eu soube do que tem feito com o Tripp ,eu soube das palhacadas que anda metendo na cabeça do meu filho, vai destruir a reputação do meu garoto e vou avisando que não vou tolerar isso... fica longe do meu filho ou vamos ter problemas, ele... sinceramente,nós, essa cidade inteira, estava muito melhor sem gente da laia do seu pai... se afasta do meu filho, porque se algo acontecer com ele por sua influência, eu garanto de fazer da sua vida um inferno, você vai desejar nunca ter nascido ou ter morrido com a sua mãe...- diz se virando indo pra longe.

Vou pra casa indo pro meu quarto, ligo uma música do meu violinista preferido, Alexander Rybak, com musica no último volume, desabando em lágrimas, e em questionamentos, porque me tratam assim pelo erro de um outro alguém?

Me arrumo pra sair pois hoje era dia de dar aula de violino pra uma senhorinha a qual dispus meu tempo a realizar seu sonho de menina. Ela é um doce comigo, e tento retribui-la da melhor forma, mesmo que a neta e filha dela me odeie pelo mesmo motivo de todos na cidade. Elas me odeiam por algo que não tive culpa e sequer cuidam da parenta idosa.

Meu violino sempre foi meu maior confidente ate Tripp se tornar meu abrigo, e eu sinto que não o terei mais então estou de volta meu instrumento de desabafos, sinto falta de quando minha única preocupação era o dia de lavar o cabelo.

imagines Lucas Till & PersonagensOnde histórias criam vida. Descubra agora