Lives Intertwined | Sevmione

16. Noite

O professor Snape bateu na sala de estar dos alunos chefes. Tomar todos aqueles restauradores hoje de manhã tinha sido uma má ideia. Ele não teria forças para bater à porta por muito mais tempo.

Ele rosnou e descansou com as costas contra a porta. Se alguém o encontrasse assim, lambendo na frente do quarto da monitora-chefe, ele seria expulso num piscar de olhos. Ou pior, eles somariam dois mais dois.

Havia uma senha para entrar em emergências, mas ele não conseguia se lembrar com a dor de cabeça que o consumia.

Ele ouviu uma fala abafada vinda de dentro da sala. Severus se virou, segurando cada lado do batente da porta. O mundo pulsava a cada batida do coração. A porta se abriu sozinha.

Ajoelhado na porta do quarto dela estava Granger, parecendo tão esfarrapado quanto se sentia.

Ela semicerrou os olhos para ele. — Professor?

Ele entrou na sala e fechou a porta o mais rápido que pôde. Se ele tivesse comido muito naquele dia, certamente vomitaria.

— Alguma coisa no laboratório nos deixou doentes? — Granger perguntou. Ela segurou a barriga e fez uma careta.

— A lei — disse ele. O zumbido em seus ouvidos parou no momento em que ele entrou. Ele manteve as costas contra a porta e respirou lenta e regularmente, para não vomitar no tapete.

— O fato de sermos casados ​​nos deixa doentes? — ela perguntou, parando em torno de cada cólica em seu estômago.

— O.. — Ele acenou com a mão entre eles, a mente muito ocupada gritando sobre toda a dor para pensar na palavra certa. — Vínculo. Compartilhando magia — A porta não tinha nada para segurar, exceto a maçaneta; Severus escorregou um pouco quando seus joelhos dobraram.

Granger tentou cambalear para o lado, mas teve que parar em uma das duas poltronas. Ela tinha uma mão sobre a boca.

A proximidade não estava aliviando a dor deles. Severus manteve uma mão contra a parede até chegar a uma estante baixa para se segurar. Granger encostou-se no batente da porta mais uma vez para vê-lo cambalear como um bêbado.

Ele estava cansado demais para ficar com raiva dela.

— É assim que são os casamentos só de bruxos? — ela perguntou.

— Como eu iria saber? — Se ele não caísse de cara sobre uma pilha de livros, perderia a consciência nos próximos segundos.

Granger estendeu a mão para ele e colocou um pouco do peso dele contra seu ombro. Ela era pelo menos uma cabeça mais baixa que ele.

— Não podemos ficar aqui fora.

Ele a sentiu tremer.

Com um dos braços de Severus em volta dos ombros dela, Granger puxou-o para seu quarto. Eles estavam quase chegando à cama quando finalmente caíram. Severus conseguiu ficar de pé ajoelhado torto, mas Granger caiu com força sobre os dois joelhos devido ao seu peso.

Ofegante, ela conseguiu sentar-se com as costas apoiadas na cama. Mesmo na penumbra, a colcha tinha um tom vermelho berrante brilhando nos olhos atordoados de Severus. Severus a imitou e deixou a cabeça cair para trás na cama. Ele ouviu a porta da sala se abrir.

Severus usou o que restava de sua força para fechar a porta de Granger. A última coisa que ouviu foi a porta do quarto de Goldstein fazendo o mesmo.

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Hermione tentou se levantar e se deitar na cama, mas seus braços tremeram até que ela caiu pesadamente de volta sobre a bunda. Seu estômago revirou em todas as direções. Cada respiração vinha com uma pontada na lateral do corpo. Doeu pensar. A vela de baixa oscilação estava muito brilhante.