64. Retrato

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Hermione andava de um lado para o outro no quarto. Ela não aguentava mais. Harry e Ron não queriam usar a moeda para contar a ela sobre o encontro com Xenophilius, mas também não queriam arriscar o Flu.

Hermione olhou novamente para a moeda. Ela dizia: Phineas Nigellus.

O que diabos um velho diretor de escola tinha a ver com - oh!

Hermione se esgueirou até a porta da frente. Ela colocou a cabeça para fora - as escadas estavam fechadas. O que era um pouco rude, visto que ela também morava aqui em cima, mas talvez a escola soubesse que ela não tinha motivos para sair. Ela se inclinou ainda mais para encostar a cabeça na porta do escritório de Severus e não ouviu nada.

Ela entrou sorrateiramente no escritório - e todos os diretores e diretoras que estavam pintados viraram em sua direção. A maioria dos bibelôs de Dumbledore havia desaparecido, todos os mais barulhentos já haviam sido encaixotados, com exceção da ornamentada Penseira e da coleção de memórias. Ela permanecia brilhando no mesmo canto de sempre. O escritório estava silencioso e vazio. As lindas estantes embutidas estavam todas vazias, exceto por alguns livros perto da escrivaninha de Severus. Era a mesma escrivaninha que Dumbledore usava, já que estava embutida no estrado elevado. Severus havia encontrado uma cadeira diferente, porém - algo em que o xerife de Nottingham poderia se sentar enquanto dominava os camponeses. As cadeiras dos convidados eram as cadeiras de madeira frágeis e desconfortáveis que ele usava para fazer os alunos se sentarem quando visitavam seu escritório nas masmorras.

— Moça, o que está fazendo aqui? — Ambrose Swott exigiu de seu antigo retrato.

— Preciso falar com Phineas Nigellus — disse ela, olhando para cada rosto para encontrar o certo.

Algumas pinturas apontavam para o quadrado preto onde ele costumava estar. Ela ouviu alguém murmurar: — Aquela não é a esposa do diretor?

— Mione, é você? — A voz de Ron sussurrou do quadrado em branco.

Hermione correu para lá. — Oh, Ron, o Harry está com você? O que está acontecendo? — Foi brilhante ouvir sua voz novamente.

— Estou aqui. Nigellus não está feliz, então vamos ser rápidos.

— O Snape está aí? — perguntou Ron.

— Não.

Os outros quadros reclamaram cada vez mais alto, mas Hermione os ignorou.

— Nós conversamos com Xeno — disse Ron. — E o idiota chamou os Ladrões para nós.

— O quê!

— Dissemos a ele que o Ministério não tem a Luna, que ela está na Mansão Malfoy — explicou Harry. — Mas, de acordo com ele, eles a estão mantendo para resgate.

— Tudo bem. — Essa era uma notícia terrível, mas eles não tinham tempo para ficar sentados e se lamentando. — E o símbolo?

— São as Relíquias da Morte — disse Ron. — A história deve estar em seu livro de Dumbledore.

— É isso? — perguntou ela. — Ele rabiscou algo de um conto de fadas? — Não - isso não podia estar acontecendo. Tinha que ser importante de alguma forma.

Harry procurou acalmá-la. — Mione... eu acho que els são reais.

E ele fez um trabalho absolutamente ruim nisso. — Harry...

— Acho que a Pedra da Ressurreição está no Pomo.

— Quero dizer, ele lhe deu o livro, Mione — disse Ron. — E Você-Sabe-Quem está falando com todos os fabricantes de varinhas da Europa.

Lives Intertwined | SevmioneOnde histórias criam vida. Descubra agora