Capítulo 43

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Celeste

Rhysand apanhou de todos, de todos.

Miranda estava tão mal e irritada, que teve de saie pois não conseguia ao menos respirar direito, e Raya foi atrás dela em seu auxílio.

Meu pai o bateu tanto que os punhos estavam com o seu sangue e o de Rhysand.

Cassian, o deixou com sérios cortes e Raya o espancou, mas não conseguiu continuar, ela estava chorando demais.

Feyre, até mesmo ela bateu nele.

E agora, quem estava terminando o trabalho era os meus filhos.

Rhysand não conseguia se mover, estava em uma poça de sangue.

— Vão matá-lo. -murmurei.

— Ele merece. -disse Feyre.

Eu me soltei dela e corri até o conflito.

Quando Erza ergueu novamente seu punho a minha voz estourou no corredor.

— Parem.

Eles pararam.

— Vão matar o pai de vocês! -exclamei ofegando.

— O que ele te fez.. -Erza não conteve o rosnado.

— Não importa o que ele me fez, isso ficou no passado e eu não desejo desenterrar aquilo jamais enquanto eu viver. -falei.

Eu me ajoelhei na poça de sangue, Rhysand estava agonizando baixo de dor.

— Vocês quase mataram o pai de vocês... Vocês e todos desta casa, enlouqueceram?? -os encarei pálida.

— O ódio nos cegou. -Apolo suspirou trêmulo, virando o rosto.

— Não tive controle. -Nyx disse.

— Rhysand, está me ouvindo? -questionei.

Seu olhar não tinha foco, mal podia enxergar seus olhos violetas através dos hematomas em seus olhos.

— Me ajudem a levar o seu pai para um quarto. -falei.

Erza hesitou.

— Erza Alabastro Devil Darling! -rosnei.

Ele estremeceu, correndo junto dos irmãos, sem esforço levantando o macho quase incosciente.

— Feyre, pode me esperar na sala? -suspirei.

Ela assentiu.

Eu encarei meus filhos que levavam o pai, então, me virei beijando seus lábios.

— Volto logo. -murmurei.

— Uhum. -ela murmurou, assentindo, me dando um selinho rápido.

Eu corri para alcança os meus filhos que não viram nada do que fiz atrás deles.

Nós surgimos no quarto de Rhysand. Eu engoli em seco, aquele quarto...

Eu inspirei fundo, dando um passo para dentro do mesmo, e outro, e outro.

— Tragam medicamentos para eu cuidar desses machucados. -falei.

Eles encaravam Rhysand com uma pontada de pena. Percebendo o que fizeram.

— Vão.

E eles sumiram.

Rhysand gemeu de dor.

— Calma. —falei— não se mecha.

— Ce...leste. -ele balbuciou com dor.

Eu baixei o olhar, suspirando.

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