Capítulo 3

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Celeste

O grão-senhor comeu mais de três pratos da lasanha.

Estou me sentindo a melhor cozinheira do mundo, ninguém nunca provou os pratos que faço.

Até porque não tenho ninguém né, só a Bibi.

Ele estava no sofá com a Bibi no colo, já que o carisma do Rhysand funciona até com animais, teste comprovado com a minha cachorrinha.

Ela estava amando a coceirinha na orelha que ele estava fazendo, quase dormindo, e quando ele parava ela puxava a mão dele com a patinha pra continuar.

Conquistou a minha cachorrinha, o que é algo raro, pode se casar comigo sim.

— Eu vou pedir pizza. -falei discando o número no telefone.

Como se em um chamado Bibi ergueu uma orelha.

Ela gosta de comer tudo, repito, tudo. Os animais são os espelhos de seus donos, porque eu sou uma poca feira.

— O que é pizza? -questionou o macho.

— Comida? É uma massa redonda, completamente recheada com coisas gostosas, queijo, presunto, orégano, tomate, azeitonas e etc. -falei.

Ele assentiu.

— Vou pedir açaí também, já comemos uma panela de brigadeiro.

E ele disse que o brigadeiro é algo dos deuses, os olhos dele brilhavam a cada colherada.

Ele vai sair daqui obeso, vai sim, eu vou rolar ele pra fora.

— Pedido feito. -desliguei o celular.

Vou pôr teen Wolf.

O macho encarou os lobisomens surgirem e se ergueu de imediato em posição de combate, me pondo atrás dele.

— O que foi?? -questionei dando pulinhos para ver.

— Não se mexa, eles vão atacar.

— Am?

Eu soltei uma gargalhada.

— Ei, ei, morcegão, é só uma série, eles não estão aqui. —dei tapinhas em seu ombro— aquilo se chama televisão, e isso é uma série, são imagens que passam nessa tela, mas não é real, apenas são projetadas por energia para o entretenimento do público. -expliquei.

Ele relaxou uma postura.

— Como isso é possível? -ele cutucou a tela.

— Tecnologia e internet, uma benção criada pelos humanos, bonitão. -falei.

— Os humanos criaram isso? -ele me encarou surpreso.

— Uhum, e muitas outras coisas. —falei— sabia que foi uma mulher que inventou a cerveja?

— Não, sério? -os olhos dele se arregalaram.

— Foi sim, poderosa. -assenti.

O interfone tocou e eu o atendi.

— Pode mandar subir Ed. -falei.

Eu desliguei.

— Os pedidos chegaram. -falei animada.

Ele ergueu o olhar pra mim.

— O que é isso? -ele apontou para o meu celular onde eu mexia no Instagram.

— Um celular. -respondi.

— O que é celular?

— É um aparelho onde podemos nos comunicar com outras pessoas de lugares diferentes, até mesmo de outras partes do mundo, e também podemos baixar joguinhos, mexer em redes sociais que é uma plataforma onde podemos saber e fofocar sobre todo o mundo, e podemos saber de muitos babados além de compartilhar o que fazemos da vida com fotos. -falei.

Corte De Mundos OpostosOnde histórias criam vida. Descubra agora