Celeste.
— Tenho uma surpresinha para todo mundo. -falei.
— Que surpresinha? É de comer? Estou com fome. -diz Cassian.
Bufo um riso, o encarando.
— Não é de comer. -digo.
Ele choraminga e eu reviro os olhos.
— Bem. -minha mão acaricia aquela saliência em minha barriga.
Cassian segue com o olhar, parando de reclamar, seus olhos cintilam e suas asas abanam como se fosse um cachorrinho, ele passa horas observando a minha barriga, todos os dias, e fica minutos murmurando que tem sorte, que eu estou carregando um pedaço meu e dele.
— Que surpresinha? -questiona Rhysand.
Eles encaram o enorme objeto na sala, coberto por um cobertor.
Amren farejou o ar e estremeceu.
— Você não fez isso, garota. -ela diz, me encarando.
Eu me faço de inocente.
— O que você fez? Mamãe. -Apolo me encara.
— Olha a cara dela, é a nossa cara quando fazemos algo, certeza que ela aprontou. -Nyx sussurra para Erza.
— Mãe. -Erza ergueu uma sobrancelha.
Eu ergo as mãos.
— Não fiz nada, meus bebês. —digo— ou melhor, fiz, mas..
Eu puxo o cobertor e todos travaram no lugar.
— Vixe. -Cassian parou de dar pequenos beijos em minha barriga, erguendo o olhar.
— Esse é o...
— Caldeirão. —dei dois tapinhas no mesmo— roubei ele, agora hiberny tá sem o brinquedinho dele.
— Como roubou isso!?? -Rhysand exclama, sua voz subindo uma oitava.
— Bem....
Minha mente vaga para a imagem do reino em ouro caos, fogo, eu gargalhando enquanto Bibi encendeia tudo, enquanto eu faço o rei hiberny se mijar de medo e fugir para os buracos.
— Teve muito fogo, caos, gritos, sangue, cinzas, e algo bem dialogado. -falo inocente.
— Sei, dialogado, sei. -Cassian semicerra os olhos para mim.
— Mas... A bebê é da briga, ela amou a experiência. -falo.
Eu dei um tapinha no caldeirão.
— Agora que ele está aqui, eu já posso dormir em paz? -questiono.
Eu me espreguiço.
— Estou com sono, e não estava conseguindo dormir pensando no Rhysand morrendo no meio da guerra ou meu pai, os meus bebês e o meu leãozinho guerreando. -falo, bocejando.
— Fez isso tudo só para não irmos a guerra? -questiona Cassian.
— Sim, e para a Evangeline não nascer no meio do caos. -falo.
— Envangeline? -todos piscam.
— É o nome dela. —aliso minha barriga— lindinha da mamãe.
— Gostei. -disse Cassian.
— Mas nada muda o fato que você se arriscou! -meus filhos grasnam.
— E se você morre? Eu mataria todos. -rosnou Erza.
Eu encarei eles como uma criança inocente.
— Ai, como vocês são chatos, foi só uma briguinha. -bato os cílios.
Eu surjo do lado deles.
— Vão ficar bravos comigo? -faço bico.
Eles me encaram sérios.
— Vão ficar de mal da mamãe? -cutuco a bochecha de Erza.
Ele abriu a boca mas desmanchou a marra quando lhe dei um pequeno beijinho na bochecha.
Beijei as testas de Nyx e Apolo, amansando as feras em poucos segundos.
— Fracos. -bufa Rhysand.
— Deixe eles! —digo, sendo abraçada por três bebês illyrianos manhosos— quem são os meus bebês?
— A gente. -suas asas dão duas batidinhas.
Eu sorri.
— Fim de papo, babys.
*Até o próximo capítulo ☄️ deixem seu comentário e seu voto pfvr ☄️*.
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Corte De Mundos Opostos
FantasyE se você estivesse tranquila em seu apartamento quando um ser entra pela sua janela? E se esse ser for um Grão-Senhor perdido que atravessou entre os mundos sem perceber? e se você com o tempo que sse macho ficou com você, você acabou de apaixonand...