Capítulo 10

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Celeste

Eu havia trazido o grão-senhor a um parque de diversões que estava na cidade.

E ele parecia uma criança encantada, me perguntando a todo o instante o que era o que.

Eu peguei os ingressos e nós fomos no carrinho bate bate.

Rhysand atropelou sete idosos e três crianças, ainda bem que ele não pode tirar carteira de motorista.

Ele provou algodão doce, e sorvete de creme e flocos, apesar de ele ter amado o de uva.

Os tiros ao alvo estavam de graça naquela noite, também, estava tão difícil que nem mesmo um policial conseguiria.

Porém.

— É fácil. -disse Rhysand.

Eu encarei os alvos.

— Não é não. -neguei.

— Então veja, amor.

O dono da barraca o encarou convencido de que ele iria errar todo mundo errou.

Então Rhysand lançou a bola em uma curva animal, eu pisquei boquiaberta assim como o dono da barraca, a bola girou no ar e então, acertou as garrafas.

— Pelos deuses, que mira! -dissemos eu e o dono da barraca.

— Já pensou em pôr seu namorado no baseball? Ou no basquete, ganhariam milhões. -o dono da barraca disse.

Eu dei de ombros.

— O esporte dele sou eu. -falei.

O dono da barraca deu o prêmio a Rhys enquanto eu ainda encarava as garrafas caídas abismada.

— Você tem que me ensinar isso. -falei.

— Privilégios de guerras de bolas de neve com os meus irmãos. -ele disse.

Eu me virei e então encarei um grande urso em seus braços, vestido de Batman.

— Um cara bonitão chamado Rhys, disse que eu sou seu agora. -Ele imitou uma voz rechonchuda, abanando a mão do ursinho.

Eu sorri pegando o urso.

— Obrigada, ele é lindo. -falei lhe dando um selinho.

O grão-senhor corou, sorrindo.

Ele me puxou pela cintura e então caminhou comigo pelo o parque vendo as outras atrações comigo.

                            ☆

Eu encarei o grão-senhor que tirava uma soneca com Bibi em cima dele.

Eu suspirei.

Ele é tão lindo..

Eu abri a página do Instagram, encarando as últimas fofocas, mas parei bruscamente ao ver...

Rhysand.

Era o nosso vídeo!

Mas não o que eu gravei, alguém gravou isso de outro lugar, do prédio a frente.

Não, não.

Podia ver os comentários.

"Será que são efeitos?" "Dá pra ver real que são de verdade!"

— Rhysand! -corri até ele, o sacudindo.

Ele abriu os olhos.

— O que foi? -ele perguntou desnorteado.

Mostrei o celular a ele.

— Descobriram, alguém filmou nós dois de uma janela, Rhys! -eu estava atordoada.

Corte De Mundos OpostosOnde histórias criam vida. Descubra agora