Capítulo 60

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Celeste

Podia ouvir a algazarra do outro lado da porta.

— Acha que estão prontos? Senhora. -Madja me encara.

Eu inclino a cabeça.

— Deixem sofrer por mais alguns minutos. -falo.

— Senhora, eles já estão ali há duas horas. -ela disse.

Eu sorri.

— Eu já havia avisado que não queria ninguém perto de mim na hora do parto, nem mesmo Cassian. —inclino a cabeça— eu teria que acalmar a todos antes de dar a luz e suponhamos que eu não seja tão calma.

Ela riu.

— Abra a porta. -digo acariciando o pequeno pacote em meus braços.

Ela assentiu e as portas se abriram, todos caindo para dentro do quarto, Cassian, Rhysand, meu pai, Raya e Miranda me olharam surpresos.

— Então?? -Cassian correu até mim animado.

Sorri cansada e ele deu um leve selinho em meus lábios.

— Forte, saudável, e bem... Linda. -digo.

Meu pai se aproxima de mim, me oferecendo um beijo na testa.

— Ela é linda. -ele olha.

Todos se inclinaram para olhar e sorriram.

— Chegamos!

Encaro meus filhos surgirem afobados e ofegantes, como se houvesse voado uma maratona.

— Viemos o mais rápido que pudemos, mãe. -Nyx ofega.

— Se alguém não tivesse se atrasado. -Erza encara Apolo de forma acusadora.

O mesmo o encarou ofendido.

— Eu estava escolhendo o melhor ursinho para ela! -Meu filho tenta se defender.

— Deixem de brigar. —bufo— venham conhecer a irmã de vocês.

Um pequeno choro e eles ergueram as cabeças ansiosos, devagar um por um vieram com os olhares curiosos como os de uma criança.

Eu puxei a manta, revelando a bela menina de cabelos escuros e olhos azuis.

— Ela é.. linda. -suspiraram.

Eu sorri.

— Puxou a minha beleza. -disse Nyx.

— Você quem pensa. -disse Erza.

— Como não? Sou o irmão mais bonito de nós três. -ele disse.

— Nyx... Somos gêmeos. -Erza inspira fundo.

— Mas eu peguei toda a beleza. -rebate convencido.

Ele revirou os olhos e Apolo assobiou.

— Desiste, é impossível. -falou.

Eles se aproximam e a pequena bebê os encara piscando, curiosa, então, para a surpresa de todos Erza notou algo em especial nela.

— Ela não tem asas. -ele disse com pesar.

Os meninos a encaram notando aquilo, todos ali.

— Pela mãe, é verdade. -Cassian lamenta beijando a ponta do pequeno nariz da nossa filha.

— Eu não nasci com asas, porém eu tenho. -opina Rhysand.

— A diferença é que ela não é sua filha. -Cassian bufa.

Eu o encaro surpresa, ah... Territorialismo dos machos com os filhos.

— Se eu não tivesse passado pelo mesmo eu estaria muito ofendido. -Rhysand revirou os olhos.

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