Capítulo 52

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Celeste

Eu acordei, tateando a cama, eu abri meus olhos.

Cassian não estava ali.

Eu suspirei.

Ele deve ter saí...

Braços me prenderam contra a cama, ficando um de cada lado, então vejo o illyriano por cima de mim, o qual me beijou, o rosto, os cabelos, e então meus lábios.

Eu suspirei.

— Cassian. -murmurei seu nome.

— Bom dia. -ele sussurrou, dando um beijo estalado em meu pescoço.

Eu sorri de lado.

— Bom dia, leãozinho. -falei.

Ele ronronou no pé do meu ouvido.

— Quer ir tomar café agora? -perguntou.

Eu neguei, me espreguiçando feito uma gata na cama.

— Vai ao acampamento hoje? -perguntei, bocejando.

Ele assentiu.

— Mas se quiser, posso adiar para amanhã. -ele disse me abraçando por trás.

— Não quero que... —um bocejo— que deixe seu trabalho por minha causa, Cass, eu tô bem.

Ele beijou a curvatura do meu  pescoço, me arrancando um gemido preguiçoso.

— Não estou deixando, porém, posso pedir férias para uma... Lua de mel contigo. -ele disse.

Eu bufei uma risada.

— Lua de mel? -ri.

— Depois de pesquisar muito, soube que os humanos falam assim, achei que gostaria de algo mais humano, já que um dia tu fostes. -ele me encarou.

Cassian é um neném.

Eu virei meu rosto para trás, beijando o illyriano.

— Também achei outras coisas. -falou.

— Andou se informando sobre isso só para me agradar? -sorri.

Ele assentiu, escondendo o rosto em meu pescoço.

— Você merece tudo. -ele murmurou com a voz abafada contra a minha pele.

Eu acariciei sua farta juba.

— Bebê illyriano. -falei me virando.

Eu o beijei, ficando por cima dele, Cassian suspirou, um suspiro pesado, sua língua me invadiu, me explorando, explorando o céu de minha boca.

Suas mãos pousaram, uma em minha cintura e a outra em minha nuca, intensificando o beijo, o deixando selvagem.

Eu ofeguei contra seus lábios, os cheiros quentes emanando no quarto.

— Cassian... -suspirei.

Ele subiu minha camisola, me deixando apenas com a peça de renda de baixo.

Seus lábios desceram pelo o meu pescoço, e então, envolveram meu seio.

Eu gemi baixinho.

Ele apertou minha cintura e eu puxei seus cabelos.

— Ainda diz que não gosta, não é? Branquinha. -ele questionou, divertido.

Eu ri contra seus lábios.

— Será que vai me fazer rir até mesmo no sexo? Cassian. -falei.

— Prefiro você gemendo o meu nome, ofegante. -ele disse.

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