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[carolana's voice] oi pessoal

como sempre, obrigada pelo apoio, significa muitoooo <3 <3 e eu tive uma ideia, caso vcs queiram falar sobre a história pelo twitter, que é usar a hastag #impassefic (ou outra que vcs acharem melhor) vou amar ver os comentários de vcs 

sobre atualizações: possivelmente só vou atualizar agora no fim da semana, meu dia é bem cheio e sempre vou tentar entregar uma história boa, por isso não vou enviar capítulos meia boca pra vcs. 

nao esqueçam o favorito ^~^

boa leitura 

p.s.: no capítulo das personagens tinha esquecido de adicionar uma das mais fodonas da históriakkkkkkk mas já ajeitei lá <3

▽⚢✃▽

Sheilla acordou em um susto, algo que estava acontecendo frequentemente desde o incidente com Gabriela, onde ela falou mais do que deveria. Ela espiou e viu que a mulher não estava no quarto, suspirando aliviada. Ela tateou pela cama em busca do seu celular e viu a tela mostrar diversas mensagens de Bruno.

Após xingar ela e suas companheiras de time, o homem havia se tornado todo amores, constantemente mandando foto das filhas para a esposa e reafirmando constantemente o quanto ele a amava. Não era a primeira vez que isso acontecia, ele sempre era extremamente agressivo com palavras e ações, e logo depois iniciava um teatro de bom moço. Mas ele a amava, e isso era tudo que importava.

Ela levantou-se da cama e gemeu de insatisfação quando viu seu rosto no espelho. Ela não se achava uma mulher muito bonita, não tinha uma grande confiança, e em momentos de tristeza ela se recusava a ser vista na rua ou de atualizar suas redes sociais.

Talvez fossem as rugas que começavam a aparecer ao redor dos olhos, as marcas de expressão na sua testa. Céus! Tudo indicava que ela estava envelhecendo, e mesmo quando decidia ignorar seu esposo dizendo que já estava na hora dela se aposentar, a sua aparência denunciava que ele estava certo.

Então ela teve um lapso mental onde o problema estava nela mesma, naturalmente. Ela sempre achou seu sorriso grande demais, estranho, sempre achou sua altura exagerada e seu nariz diferente dos outros. Ela sentiu um arrepio quando uma memória invadiu seus pensamentos.

Marianne tinha a constante mania de ficar alisando o seu nariz quando elas estavam deitadas e sempre reafirmar o quanto ela era linda. Mas a opinião da loira não valia, até por que foi só um caso no início da vida adulta, e Marianne é outra mulher, era impossível ela realmente sentir atração por Sheilla.

Ela se jogou de volta na cama, ignorando todas as mensagens no seu celular e fingindo que seria possível abstrair de uma forma tão grande que seu corpo ia se dissolver no ar e ela não teria que lidar com mais nada.

Gabriela havia implorado para Natália ir até a quadra de tênis com ela para que ela pudesse espairecer um pouco. O efeito da maconha havia feito o que ela queria, como sempre: acordara sem dores, sem ressaca e pronta para enfrentar mais um dia. Ao contrário de Natália, que se reclamava de uma dor de cabeça constantemente devido a bebedeira.

A mais nova era ótima no tênis, sabendo correr na medida certa para atingir a bola sem muito esforço e também compreendendo cada ação que a sua adversária fizesse. Natália sabia pouco, pois as vezes que ela já jogara foi por Gabriela ter implorado, mas mesmo assim foi o suficiente para exigir uma competitividade que as duas gostavam.

Após uma hora, a ponteira seguiu para o seu quarto e Gabriela ficou ali, sozinha. Ela sacou diversas bolas para o vazio, buscando retardar o que havia de óbvio: Sheilla estaria acordada a essa hora, e ela honestamente não gostaria de enfrenta-la.

impasse [sheibi]Onde histórias criam vida. Descubra agora