Prólogo.

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Avisos básicos:

- Essa história é de autoria minha. Se virem qualquer adaptação sem a minha autorização, denunciem.

- Prestem bastante atenção nas datas, principalmente, no ano dos acontecimentos.

- Votos e comentários ajudam bastante para o feedback da fic e me animam muito em continuar escrevendo. É uma lei da atração: quanto mais votos e comentários, mais rápido eu escrevo e atualizo.

- Por enquanto, é só isso.

Vamos lá? Boa leitura.



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OBS: Todas as informações médicas foram tiradas do Google (e de Grey's Anatomy), qualquer coisa errada, me avisem para que eu possa corrigir.

17 de Abril de 2022.

  O suor escorria pelo rosto do rapaz que dirigia apressado pela avenida movimentada de New York. Já se passava das cinco da tarde e aquela horário era extremamente normal as ruas e principalmente as estradas estarem lotadas pelas pessoas que saíam do trabalho aquela hora. A zoada insuportável da sirene fazia com que os carros e motos abrissem espaço para a ambulância que corria a mais de 120km, ultrapassando sinais e voando até o hospital mais próximo, dado ao estado caótico em que a mulher se encontrava.

O paramédico estacionou a ambulância de qualquer jeito e desceu as pressas com o colega que já colocava outra luva de borracha nas mãos e carregava uma prancheta consigo e entrou aos médicos que já aguardavam na emergência.

— Mulher negra, ainda desconhecida, aparenta ter trinta anos de idade no máximo. FR baixa e PA elevado. – O paramédico falava rápido com a médica ruiva e abriu as portas da ambulância, pegando a maca com a mulher que piscava lentamente e gemia baixo de dor, junto com outros dois paramédicos que a acompanharam na parte de trás e tentavam miseravelmente conter o sangramento em seu abdômen. — Sofreu um acidente de carro. Testemunhas disseram que um caminhão ultrapassou o sinal vermelho e bateu em cheio no lado do motorista, o carro ficou totalmente amassado. Ela foi encontrada entre as ferragens, teve o abdômen perfurado pela lataria do veículo, machucou também o tórax e a cabeça.

A médica loira pegou uma lanterna e verificou as pupilas, havia atividade cerebral. Deu uma rápida olhada em sua cabeça ensanguentada e assentiu.

— Droga, onde quer que ela tenha batidoa cabeça foi feio. Leva ela para o trauma dois, chama a neuro, a cardio, rápido gente! – A médica assumiu o lugar do paramédico, colocando suas mãos no ferimento do abdômen, tentando parar a hemorragia e correu com a equipe de residentes até a sala já preparada para aquela situação. Com rapidez, eles a tiraram da maca pequena e a colocaram na cama, fazendo todos os exames e limpando o sangue do rosto moreno. Era uma mulher bonita e a aliança dourada e seu anelar esquerdo a fazia se entristecer em pensar que havia alguém a esperando em casa. Quando a mulher conseguiu parar o sangramento, se virou para o paramédico que ainda os olhava trabalhar com pesar. — Não tem nada com ela? Um documento ou qualquer outra coisa?

— Não. Mas tem uma equipe de bombeiros que estão revistando o local, talvez encontrem algo. — O rapaz respondeu. Ela assentiu e gradeceu ao moço que se retirou.

— Hey, tudo bem?! Eu sou a Dra. Kepner, mas pode me chamar de April. Consegue me falar o seu nome? – A ruiva falou baixinho e com carinho, pegando os aparelhos com oxigênio. A morena a olhava atentamente, parecia assustada com todo o movimento dos médicos e enfermeiros, suas mãos tremiam um pouco. — Consegue me falar seu nome ou o nome de alguém que pudéssemos ligar? – Dra. Kepner perguntou novamente e a morena abriu a boca respirando com dificuldade mas antes que pudesse falar qualquer coisa, ela revirou os olhos e o monitor do seus batimentos começou a apitar.

The Story Of Us. [CHONI] (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora