Aquele da lua de mel

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Ele poderia rir se não tivesse totalmente focado. Poderia deixar o meio sorriso aparecer e deixa-la ainda mais corada. Mas ele estava tão concentrado que só conseguia olhar ansioso para cada sarda que aparecia quando ele desabotoava um botão nas costas do vestido.

Quando levantou o olhar e encontrou o dela no reflexo do espelho suas mãos pararam. Uma respiração longa e lenta o deixou e notou um suspirar deixar os lábios levemente rosados dela.

Felicidade não chegava nem perto do que estava sentindo agora.

Os olhos dela estavam tão encantadoramente azuis que não conseguia formar nenhum pensamente direito, não havia quase nenhum verde, eram como o céu em um dia sem nuvens. As bochechas cheias de sardas, pontos castanhos tão lindos e espalhados perfeitamente bagunçados...

- Por que está me olhando assim? - a voz dela saiu baixa e rouca, interrompendo o devaneio.

- Assim como? - umedeceu os lábios e desviou o olhar dos olhos dela, voltando a se concentrar nos botões.

- Assim... - ele deixou o dedo deslisar nas costas dela enquanto passava para o próximo botão e viu ela se mexer sutilmente -... estranho... sei lá...

Azriel soltou uma pequena risada que saiu rouca e baixa.

- Estou apenas admirando minha esposa - o meio sorriso veio enquanto passava para o outro botão.

- Ah é? - viu ela entrelaçar as mãos na frente do corpo, era adorável como ela ainda ficava sem graça, adoravelmente corada.

- É - ele esticou a fala.

O silêncio voltou a pairar, ainda faltavam alguns botões, o ar estava mais pesado, podia ver a respiração dela variar entre curta e superficial e longa, como se quisesse se controlar. O ritmo dele continuou o mesmo, cada desabotoar mais vagaroso que o outro, sabia exatamente como isso a deixava impaciente.

- Se você demorar muito - a voz ainda rouca, escutou ela limpar a garganta antes de continuar - alguém irá nos atrapalhar.

Ele esperou dois segundos pairando sobre aboca dela para fechar a distancia e começar um beijo. Um beijo que rapidamente se aprofundou mais do que ele pretendia, quando separou os lábios dela e pediu passagem com a língua, mal percebeu o passo que deu até tê-la pressionada contra a pia. 

Mal notou o quanto estava pressionado contra ela, até que sentiu as mãos dela começarem a desabotoar a própria camisa no mísero espaço entre eles. Ele se afastou, viu os lábios entre abertos, vermelhos e convidativos, os olhos se abriram e o azul o encarou, estavam mais escuros e as pupilas mais dilatadas.

- Azzy - escutou a voz de Cassian e segurou o bufar irritado - ande logo, está no hora do meu discurso.

Viu Gwyn franzir o cenho.

AU| GWYNRIEL | CONTOSOnde histórias criam vida. Descubra agora