Algumas passagens da vida deles depois do fim da minha au principal, uma série de one-shots da vida e cotidiano de Azriel e Gwyn. Capítulos podem ler lidos individualmente e em qualquer ordem.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ele fechou a porta com uma batida forte. Não estava se importando se já era uma da manhã, não queria saber se havia acordado o corredor inteiro. Ele colocou e testa contra porta e fechou os olhos fortemente, suas mãos fechadas em punho, quase socando a madeira em sua frente.
Tudo que podia sentir era a grande frustrações com suas próprias ações, nunca deveria ter feito aquilo, nunca deveria ter tomado aquele segundo copo de tequila que fez a ideia parecer tão tentadora. Não deveria ter se deixado levar pela ilusão de que daria certo.
E agora?
Agora não teria mais com quem dividir seus cafés antes das aulas, não haveria mais estudos na biblioteca, não haveria aquele sorriso contagiante que o fazia querer sorrir de volta, não poderia conversar com alguém e sair gargalhando, onde havia entrado frustrado. E principalmente não poderia mais olhar para aqueles olhos acinzentados que o hipnotizavam tanto.
Tudo por que deixou suas vontades mais profundas tomarem ações. Deixou aquela curiosidade sobre como seria beija-la vencer sua mente. Deixou seus dedos percorrem os fios claros e brilhantes.
Liv nunca mais seria a mesma com ele.
Sabia que ela negaria, mas nunca mais ficaria confortável em uma conversa com ele, nunca mais se deitaria do seu lado e assistiria horas e horas de filmes, nunca mais compartilharia seus sentimentos, nunca mais deixaria ele entrar.
Como ele pôde fazer isso? Depois de tanto tempo aprendendo a afundar e esconder como se sentia, depois de ter certeza que ela nunca poderia imaginar que ele talvez gostasse um pouco demais dela, depois de quase começar a seguir em frente, depois de tirar a ideia da cabeça. Quando finalmente estava quase superando...
Uma batida na porta o fez levar um leve susto, Connor franziu o cenho e se afastou da madeira, ajeitou a postura e tentou relaxar a expressão. Quem quer que fosse não precisaria sofrer com seu mau humor, então tomou uma breve respiração e lentamente girou a maçaneta e começou a abrir a porta.
Os olhos acinzentados foram a primeira coisa que ele viu, o engolir em seco foi a primeira coisa que ele fez.
- Liv... - tentou começar, a luz do corredor sendo a única iluminação entre eles, o pouco que vinha pela janela não era útil para que a visse direito -... eu... - nem sabia o que iria falar, mas foi interrompido de qualquer maneira quando ela se chocou contra ele.
Connor levou dois segundos para assimilar e acreditar que aquilo estava acontecendo. Que a boca dela estava se abrindo contra a dele, que os braços dela estavam envolvendo seu pescoço e que tudo que ele precisava fazer era envolve-la de volta e retribuir aquele beijo.
Então foi o que ele fez.
Levou as mãos na cintura dela e depois deslizou até as costas, subiu e deixou os dedos se enrolarem nos cabelos soltos. O corpo dela chegou mais perto, suas línguas se encontraram rapidamente, era inacreditável o quanto ela estava retribuindo tudo que ele fazia.
