O esqueleto sentou se de pernas cruzadas e a olhar parede. O fumo está me a sufocar e caio, juntamente com os outos.
Acordo, não tive nenhum sonho estranho, nem me lembro de ter sonhado!
Olho a meu redor e estou numa sala preta e as paredes estão revestidas por espelhos que têm escrito na parte de cima a frase que tinhamos acabado de descobrir. A sala não tem portas. Sinto a minha cabeça a doer me e sinto uma vontade estranha de começar a falar. Reparo que está alguém comigo, quem? E onde é que estão os outros?
Seja quem seja, está a mexer se e a dirigir se para mim, não me mexo, fico ali parada no chão, sentada de pernas cruzadas.
Oiço a sua respiração, sinto o seu cheiro familiar, eu conheço o! É algum deles, dos rapazes, pois o perfume é de homem... Ele senta se mesmo a minha frente. Agora estamos os dois frente a frente e ele toca me nas mãos. Já sei quem é... Damos as mãos e ficamos ali os dois por breve instantes até um dos espelhos ao nosso lado começar a brilhar.
# Espelho on #
Aparecem muitas pessoas a andarem num lado para o outro e de repente uma rapariga:
- Olá! Sabiam que eu morri por uma grande injustiça, apesar disso, isso não é o que magoa mais. - faz uma pausa - é mesmo não ter sido fiel para com a pessoa que amava -olho para nós e começo a pensar... mas sou interrompida - Vocês já deveram saber quem sou eu, pelo menos o meu nome - sim, nós sabemos, penso - sou Susan. - E a imagem apagasse.
Olho para ele, e ele está a olhar para mim, percebemos que isto é para nós. Entretanto, acende se outro espelho. Está tudo preto e ela está sentada no chão, descalça e com as roupas rasgadas.
- Fui julgada muito tempo - começa - pudia ter acabado mas continuo. Agredida, maltradada, violada - pudia haver odio ou rancor nestas palavras mas nada - ninguém sabia que isto acontecia até mesmo ele, ele que tanto eu amava, e que eramos amigos.
As suas palavras ecoam dentro de mim, mas ainda não sei o que é suposto eu fazer para a ajuda la. Outro espelho, ao lado desde acende se, agora estão duas pessoas um rapaz e uma rapariga a beijarem se e ela no lado direito mas um pouco mais à frente.
- Não lhe fui sincera e perdi o para sempre, doeu mais do que todas as palmadas que levei! Todas as chapadas que arcatei! - A luz apaga se.
Acende se outro, o rapaz está sentado numa mesa a tomarem café e ela está sentado a sua frente.
- Ele disse me o que sentia por mim e eu mesmo sentindo o mesmo por ele neguei, e sofri as consequências. Nunca mais falamos, eu gostava mesmo dele e não lhe disse mesmo quando ele me disse que gostava de mim! - o espelho apaga se e eu quero continuar a ver mais.
Agora o espelho que acendeu tinha uma esquadra da policia e ela estava a ir para lá, após disso um homem agarra lhe e começa lhe a bater.
- Quando finalmebte arranjei coragem para denunciar os meus maltratos, para dizer toda a verdade sofri, e sofri bastante, passei dois dias fechada num armazém, sem comer sem nada. Vinham ter comigo só para descarregarem em mim a sua raiva como se eu fosse um brinquedo que só servisse para eles descarregarem a sua raiva. Como se eu tivesse culpa de alguma coisa! Eu nem os conhecia.
O espelho apagou se eu queria saber mais. Olhei para a minha frente e também percebi me que ele queria saber mais e é quando um outro acende se.
Não tinha nenhuma ação só uma cor vermelha, que soponho que seja sangue, a escorrer. E ela aparece para falar.
- Passado duas semanas morri. - Como? - Já não aguentava mais, sentia o meu corpo a desfalecer a cada dia, a cada hora a cada minuto que ia passando, mesmo assim continuava viva até ao dia que morri. Ele ( um homem que custuma ir descarregar a sua raiva em mim) chegou ao pé de mim e proferiu as seguintes palavras: as mulheres são umas inúteis! Contamos lhes a verdade e elas ficam despediçadas, mentimos lhes e estraga mos tudo! Não dão prazer quando quero ainda reclamam! Estas palavras meteram me nojo e mais odio ao homem que se encontrava ali. Foi então que decediu despir me eu estrava amarrada não pudia impedi lhe de nada. Ele desapertou as suas calças tirou as cuecas e ... sinti tanto nojo naquele momento a ser apalpada por um homem repugnante e ali a usar me como objecto a satisfazer os seus caprixos sexuais! - Fez uma pausa e mudou de espalho, o cenário era o mesmo - Quando finalmente ele acabou, arranjou se e deixando me nua saiu da sala indo para outra sala. Passado algum tempo sinto algo nas minhas mãos e oiço um barulho. Ele estava me a furar as mãos - ela cospe as palavras - como não bastasse tudo isto aperta me as mamas e começa a cortar me o corpo e eu sintia o sangue a escorrer pelas feridas que ele ia fazendo, começei a perder forças, mesmo assim ele continuava a apalpar me até que a sua mão direita descheu e foi parar a minha vulva. Cada vez mais ia perdendo os sentidos, contudo sentia as sua mãos a passearem pelo meu corpo. Até que deixei de sentir qualquer dor, qualquer movimento e morri.
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Entre amigos
RandomTudo começa com duas amigas (Joana e Matilde), que quando mudam de escola aproximam se cada vez mais, vão conhecer novos rapazes e fazer novos amigos. Mas tudo muda quando descobrem uma casa abandonada e decidem entrar, tudo a partir daí vai ser dif...