33. MANSÃO FENG

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Acaba que, quando chegamos à residência Feng, uma mansão semelhante ao lar dos Durkheim em estilo arquitetônico (segundo Mia, seus avós mandaram construir o lugar à imagem e semelhança do palacete do clã Feng, dos tempos pré-coloniais de Orion), o...

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Acaba que, quando chegamos à residência Feng, uma mansão semelhante ao lar dos Durkheim em estilo arquitetônico (segundo Mia, seus avós mandaram construir o lugar à imagem e semelhança do palacete do clã Feng, dos tempos pré-coloniais de Orion), os avós de Amelia e de Cepheus não estão. De acordo com o que a governanta informa, foi porque surgiu um imprevisto e o senhor Feng teve que visitar um velho amigo adoentado com urgência.

Honestamente, recebi tal notícia com alívio.

Apesar da minha teimosia em não querer negar o convite de Mia, a quem considero uma amiga próxima, as falas de Lucas e Henry sobre os avós dela - além do status da família Feng, - estavam me apavorando depois que se tornou iminente o meu encontro com o casal.

Sei que não vou conseguir escapar de conhecê-los amanhã ou no dia seguinte, mas gosto de ter mais algumas horas para me preparar.

"Já que eles não estão, o que vocês acham de nós irmos comer naquele restaurante à beira-mar, do Píer do Imperador?" Cepheus sugere, como se eu fizesse alguma ideia de que restaurante é esse. Só sei onde fica o Píer do Imperador porque eles me apontaram no caminho até aqui.

"Não temos uma reserva e lá é um restaurante bastante disputado, esqueceu?" Mia retruca.

"Nada que eu não possa resolver com uma ligação", Cepheus diz, com seu típico sorriso arteiro. "Saímos em uma hora?".

"Se está tão confiante...", Mia dá de ombros, e depois se volta para mim. "Vem, Nina, eu vou te levar para o quarto em que você vai ficar".

"E quanto à minha mala?" Não quero ser inconveniente, mas é um fato incontestável que preciso de ajuda para carregar a bagagem.

"Alguém leva", ela faz um aceno com a mão, como que me dizendo para deixar pra lá. "Já avisei com antecedência que você vai ficar no aposento mais próximo do meu, o da Cassie".

"Eu vou ficar no quarto da Lady Maximoff?" Não consigo evitar o meu tom de surpresa. "Ela sabe disso?".

"Claro que sabe", Mia soa confiante o suficiente para que eu não duvide. "O quarto da Cassie por aqui está praticamente vazio. Ela não trouxe muita coisa e levou quase tudo para a Alemanha. É como um quarto de hóspedes qualquer, exceto por algumas roupas no closet".

Sinto uma pontada de receio, porque, ainda assim, parece pessoal demais. Todavia, quantas vezes na minha vida poderei dizer que fiquei no quarto de um membro da realeza que não seja o meu pseudo-alguma-coisa?

"Está bem, então", cedo.

Acompanho Mia por alguns corredores estreitos e longos, com paredes de um verde azulado e pisos de madeira, os quais são divididos por portas de vidro ao final e início de cada um. Além disso, para não haver confusão no labirinto que é a casa,  quadros da família ou relíquias de tempos antigos demarcam cada lugar; artefatos que Amelia me aponta com certo orgulho.

SOBRE UM LORDE E SEU PRIMEIRO AMOR [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora