Minha Tentação Cont 🎯

Capítulo 200 :

Carla: Eu tentei explicar a você, mas me ignorou durante esses dias. Isso está acabando comigo. O seu desprezo dói tanto, que parece até que... Que vou morrer de tanto amor... — Minha voz falhou. — Você não me toca mais, mas o que está acabando comigo é não sentir mais os seus carinhos em minha barriga.

Arthur: Carla, eu sou assim, ciumento e possessivo, principalmente quando se trata de você. Porra! Você procurou por ele e não me disse nada. Eu não entendo isso... Por que mentiu?

Carla: Meu a... Arthur, eu não fiz isso para magoá-lo. Eu recebi uma ligação do hotel onde ele estava hospedado, dizendo-me que ele havia sido internado em um hospital.

Arthur: E o que você tinha a ver com isso, Carla?

Carla: Tudo. Eu era a única pessoa que ele poderia contar para ajudá-lo. Ele contraiu dengue, eu o ajudei com as despesas e apoio moral, ele foi liberado do hospital e eu o levei de volta para o Hotel onde estava hospedado. Nós nos despedimos com um abraço foi só isso. Ele jurou que estava de passagem comprada e que iria embora em breve e não tentaria mais nenhuma reaproximação entre nós dois.

Arthur: Por que não me contou isso? Por isso, Carla Diaz que estou puto com você. Por que mentiu?

Carla: Eu não sei... Eu só não queria decepcionar você.

Arthur: Eu deixei os meus pensamentos esfriarem para conversar com você, depois do que aconteceu no banheiro daquele restaurante, eu não quis cobrá-la de nada, pois passou por uma situação pela qual eu deveria ter evitado. Eu não consigo entender esse sentimento que você tem por ele — segurou com uma mão o meu queixo e com a outra segurou em minha cintura.

Carla: Não é esse tipo de sentimento que está pensando. Eu não consigo odiá-lo ou ignorá-lo, isso faz parte da minha essência, eu sou assim — pauso a minha mão em seu peito nu. Ele fecha os olhos com força e respira fundo.

Arthur: Carla... Você me enlouquece. Às vezes eu acho até que sofro da síndrome de Otelo — sorrio ainda chorando.

Carla: E o que seria essa síndrome?

Arthur: Deixa pra lá. Esquece! — beijou a minha testa e juntou os nossos corpos. — Eu te amo. Todas as noites eu conversava com os meus filhos e acariciava sua barriga. Sou apaixonado por você e por eles dois. Eu só não suporto a ideia de saber que você, antes de mim, teve outro em sua vida, e que esse outro, ainda tem o seu carinho mesmo depois de fazê-la sofrer. — bufou em meu pescoço. — Isso é foda!

Carla: Eu sou sua, Arthur. E, nunca o trocaria por outro, principalmente pelo Lorenzo. A minha história com ele já teve um fim, foi um final angustiante e triste, mas foi o nosso final. Eu e você teremos o nosso e será um final feliz, como nos livros de romances que costumo ler — sorrio. — Seremos felizes para sempre. Consegue imaginar o que nos espera? — senti os seus lábios ainda encostados em meu pescoço, formando um sorriso. — Teremos dois filhos ao mesmo tempo, nossa vida será uma loucura. Você não faz ideia do que é ter um bebê em casa, dois então... Bom, vou deixar você saber na prática.

Arthur: Estou ansioso para tê-los em meus braços — sua voz vibrou em minha pele.

Carla: Nós os teremos, logo, logo — eu disse me afastando para olhar em seus olhos.

Arthur: Quero amar você agora... Estou cheio de vontade Carla. Você ficou desfilando o dia inteiro com esse biquíni pequeno e enfiado todo nessa bunda. Esses seios... — moveu o pênis ereto em meu ventre. Ele estava sem camisa e de bermuda de tecido fino.

Carla; É tudo o que mais quero... Vem me fazer feliz — pulei em seu colo e enrosquei as minhas pernas em sua cintura.

Perdi a reconciliação do Rodolffo e Sofia, mas foi por uma boa causa.

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