Minha Tentação Cont 🎯

Capítulo 212 :

Tudo estava sendo organizado perfeitamente, eu não pude ajudar em nada a não ser concordar e pagar. Não levo jeito para essas coisas, até a minha roupa a Carla escolheu. Eu não estava em condições para escolher e opinar nada, não depois da fase turbulenta que passamos. Conciliar todos os meus compromissos e meu casamento às condições do Rodolffo não foi nada fácil. Mas no final deu tudo certo. Sento ao lado dela e coloco a bandeja em meu colo. Espero ela terminar de falar ao telefone.

Carla: Sim está engarrafado — sorriu. — O importante é você chegar. Beijos! Estou esperando por você. Estou louca para conhecer o seu "Bofe Magia". — encerrou a ligação. — Estava falando com o meu psiquiatra, o Dr. João Pedro. Ele está a caminho. Provavelmente, chegará na hora da festa, pois está tudo engarrafado. Estamos a poucos dias do ano novo, aí as regiões praianas recebem muitos turistas e as estradas ficam congestionadas — ela olha para o lanche e sorri. — Tudo isso para mim?

Arthur: Sim e você vai comer tudo, nem que eu tenha que enfiar a força na sua boca.

Depois de comer todo o lanche levantou da cadeira e espreguiçou, soltou os cabelos, retirou os óculos e os deixou sobre a mesa.

Carla: Vamos mergulhar comigo? — levantei e fiquei a observando.

Seus olhos estavam ainda mais brilhantes e grandes por causa dos raios de sol. Abraçou-me e encostou os seios em meu corpo. Desceu a mão entre nós dois e desfez o nó da minha bermuda estilo surfista, abriu o velcro e ela deslizou até pairar sobre os meus pés.

Carla: Está duro meu amor? — perguntou alisando o meu bíceps.

Arthur: Não, ele é assim mesmo. — Sorriu e mordeu o meu peito. — Você está me deixando excitado — meu pênis contraiu dentro da sunga branca. Acariciei toda extensão de sua coluna até chegar ao bumbum redondo e carnudo dela. — Deliciosa... Essa bunda me faz agir como um tarado.

Carla: Hum... Estou com desejo de engolir ele todinho — riu e segurou o meu pau sobre a sunga com força.

Arthur: Ah... Feiticeira, você vai ter a eternidade para engolir o meu pau todinho.

Vivi: Achei vocês dois! — afastei a Carla, subi minha bermuda rápido e coloquei as duas mãos sobre a minha ereção.

Carla: Por pouco eu não caí na piscina — Carla murmurou baixinho. — Doido! Eu poderia ter...

Arthur: Oi Vivi! — Ela não havia percebido a Vivi se aproximando de nós dois.

Vivi: Oi crianças! Vocês estão precisando de ajuda com as roupas? Precisam ser passadas? — Vivi perguntou preocupada.

Carla: Fique tranquila. Estão passadas e no cabide — Carla respondeu.

Arthur: Eu não quero vê-la trabalhando e muito menos passando roupa. Pare de ficar oferecendo ajuda a todo mundo, Você não está aqui para trabalhar, hoje o seu filho vai casar — falei abraçando-a. Beijei seus cabelos crespos enrolados em um monte de trecos amarelos e grampos.

Vivi: Meus "bobis" meu dengo — colocou as mãos sobre os cabelos para protegê-los.

Carla: Quero vê-la radiante com o vestido que lhe dei — Carla a abraçou e beijou seu rosto. — Obrigada por cuidar sempre de nós dois. Eu não sei o que seriamos sem você. E, olha que eu a conheço faz pouco tempo e já me sinto dependente de você. Eu te amo Vivi. Amo o seu jeito doce e dedicado a tudo o que faz, amo o seu cheirinho de amaciante.

Vivi: Ahh... Vou chorar! — ela se emocionou e eu as envolvi em um abraço triplo de urso. — Vocês não vão me dispensar quando se mudarem para a casa nova, não é? Eu não irei suportar — chorou ainda mais. — Eu quero ajudar a criar os gêmeos. Quero cuidar dos meus netinhos... Serei a vovozinha deles.

Arthur: Mas é claro que não dispensaremos você — eu falei a abraçando ainda mais forte. — Eu só não quero que trabalhe mais como antes, sua ajuda é bem-vinda, mas não quero que faça esforços desnecessários.

Vivi: Está dizendo que sou inválida?

Arthur: Não! Estou dizendo que não quero que trabalhe como antes. Iremos contratar duas ajudantes para você. O que acha?

Vivi: Não sei... Vou pensar! — Carla sorriu e balançou a cabeça.

Carla: Quando você ver o tamanho da casa e das dependências externa com certeza mudará de ideia. Sem contar o canil que o Arthur pediu ao arquiteto para incluir no projeto de reforma — Carla disse tentando persuadi-la.

Vivi: Eu quero ajudar em tudo principalmente quando forem organizar a casa — ela disse e Carla assentiu.

Carla: Com certeza, minhas roupas nunca foram tão organizadas como estão hoje. Você tem uma maneira especial de organizar roupas, sapatos. Eu preciso aprender esse truque, Vivi.

Vivi: Pode deixar que ensino a você. Ah... Minha filha, tenho certeza que você será uma esposa caprichosa. Eu a observo quando está cuidando do nosso denguinho, você é carinhosa e dedicada, e ele adora ser paparicado.

Arthur: Gosto mesmo! Amo a comida da minha mulher... Amo tudo o que ela faz, até a água quando vem das mãos dela fica mais gostosa — elas sorriram, dei um beijo na testa de cada uma.

Carla: Seu cara de pau! Você diz isso quando está com preguiça de pegar água na cozinha, só para eu pegar para você — deu um tampinha em meu braço sorrindo.

Vivi: Meu dengo, o seu Chico perguntou por você. Ele quer conhecer a Carla e rever você.

Arthur: Ele está na casa dos fundos? — perguntei.

Vivi: Sim, vão até lá — beijei o rosto da Vivi. Carla se afastou e vestiu o vestido sobre o biquíni, pegou o celular, desbloqueou a tela.

Carla: Amor vai andando na frente. O Alex acabou de enviar uma mensagem pedindo para eu ir até a cozinha para ver como ficou o bolo — beijei os seus lábios e disse baixinho em seu ouvido:

Arthur: Eu te amo — ela sorriu e beijou o meu pescoço. — Estarei esperando por você. É só seguir a trilha e o jardim, aí você vai ver duas casas, uma delas tem o portão azul pequeno, é a casa do seu Chico, o caseiro.

Ela e a Vivi saíram em direção a casa dos meus pais e eu segui a trilha de pedrinhas e um jardim florido revitalizado recentemente para o nosso casamento. Caminhei entre o jardim e os coqueiros, passei pelo chafariz com a escultura de uma sereia sentada em uma pedra. Durante a noite ele fica todo iluminado e a água ganha um tom de azul néon. Ideias da minha mãe, eu acho isso tudo muito antiquado. Mas, vou fazer o que? Nada!

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