Capítulo 216 :

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Beatriz: Vocês dois são estranhos — minha mãe disse sorrindo. — Se fosse mais novo tomaria umas palmadas nesse bumbum gostoso da mamãe — Carla  revirou os olhos ao escutá-la e Ricardo segurou mais uma risada.

Arthur: Mãe, bumbum gostoso da mamãe? — ela sorriu e veio me abraçar.

Beatriz: Eu quero ver a sua tatuagem nova. Mostra para a mamãe?

Arthur:  Mãe... Não tem como. Está em um lugar um pouquinho escondido.

Beatriz: Arthur! — dei de ombros e beijei a mão dela.

Arthur: Só a Carla pode ver.

Beatriz: Estou muito feliz em estar casando o meu príncipe — acariciou os meus cabelos. — Quero que sejam felizes e que me deem muitos netos e bisnetos. Respeitem um ao outro, isso é primordial em um casamento, se tiverem isso e amor, o resto é agregação — segurou a mão livre da Carla e beijou. — Carlinha eu sei que às vezes sou chata e intrometida, mas é que eu amo demais o meu príncipe, e as minhas princesas, você sabe muito bem como é a cabeça de uma mãe — ela respirou fundo e seus olhos encheram-se de lágrimas. — Arthur e Carla... Que Deus os abençoe.

Carla: Obrigada Beatriz. Seremos felizes, sim — Carla a abraçou e beijou o seu rosto. — O seu filho era a parte que faltava em minha vida para juntar-se a minha alma. Eu o amo, ele me devolveu à vida, mostrou-me que vale a pena continuar vivendo mesmo depois de chegar perto do fim. Quero agradecê-la por ter posto esse ser maravilhoso no mundo.

Beatriz: Ai... Assim, eu não vou parar de chorar. Pare Carlinha! — minha mãe a abraçou ainda mais forte e beijou os cabelos dela desfazendo o coque que os mantinham presos.

Quando elas se afastaram, puxei a Carla a peguei em meu colo.

Carla: Ai... Seu doido. Espere a minha bunda está aparecendo — Carla gritava e ria ao mesmo tempo.

Olhei para o Ricardo, sua mãe e minha mãe que nos olhavam ainda sorrindo.

Arthur:  Até daqui a pouco — falei e caminhei em direção a escada.

Carla: Arthú.. Coloque-me no chão!

Arthur: Não! Ah, feiticeira... Você me paga por quase ter me feito chorar bem na frente deles.

Carla: Eu?

Arthur: Sim! Sua bruxa encantadora de homens solitários — ela gargalhava.

Carla: Vai me torturar? Arthur eu sinto muito em te dizer que suas torturas, nunca dão certo. Você sabe que não resiste a mim... E...

Arthur: Acabo fodendo você. Eu sei, eu sou um fraco. Mas agora não será esse tipo de tortura.

Abri a porta do quarto, entrei e tranquei. Caminhei até a cama e a coloquei sobre essa. Ela me encarou com o rosto de menina sapeca.

Carla: Qual será a tortura? — Sentei ao seu lado massageei o seu braço. Encarei-a ao ver quando os seu pelos se arrepiaram.

Arthur: A tortura será eu não te torturar. Entendeu? — ela nega balançando a cabeça. — Hum não entendeu? Eu não vou comer você agora.

Carla: Ué? Não amor... Vem aqui — segurou o meu braço e me puxou. Deitei ao seu lado a envolvi pela cintura e coloquei uma perna sobre as pernas dela. — Já está me negando fogo? É assim que os casais começam, depois passam a transar uma vez por semana e... — beijei os lábios dela invadindo com minha língua, suguei a sua língua deixando-a sem respirar.

Ela cravou as unhas pintadas de branco em meu ombro e tentou sair do meu abraço e beijo para poder respirar. Intensifiquei ainda mais o beijo e o abraço, ela gemeu contra os meus lábios cedendo ao abraço apertado, senti seu corpo estremecer. Descolei os nossos lábios e a fitei.

Arthur:  Ficou sem ar?

Carla: Morreria por esse beijo se fosse preciso.

Ficamos deitados e namorando, acabei cochilando depois da massagem que ela se dedicou em meus ombros e coluna. Suas mãos macias e seu cheiro delicioso me deixaram relaxados.

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