Capítulo 214 :

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Carla: Gostei muito! — respondeu. Olhou para o cãozinho e começou a conversar com ele. — Você gostou da mamãe, branquinho? — olhou-me e perguntou: — É macho? — seu Chico respondeu por mim.

Chico: Sim, são dois machos.

Arthur: Eles são de raça? — eu perguntei.

Chico:  Raça boa...Border collie! — gargalhamos quando o cachorro lambeu o rosto da Carla.  — Vocês querem ficar com eles? — Seu Chico perguntou.

Eu e Carla nos olhamos e em um acordo mudo decidimos que eles seriam nossos cães.

Arthur: Nós queremos sim, mas temos um impasse, — encarei os cães e depois a Carla. — Nos mudaremos para a nossa casa somente daqui a três semanas, enquanto isso eles terão que ficar em nossa cobertura ou... — fixei os olhos em seu Chico e continuei: — Vou pedir ao Rodolffo para ficar com eles. Até voltarmos da nossa lua de mel — Carla sorriu concordando.

Carla: Um pouco de emoção para o Rodolffo. Ele não vai nem sentir falta da Sofia — falou baixinho. — Tenho certeza que o Rodolffo doraria ficar com eles — ela disse. — Vamos falar com ele para vir buscá-los antes de ir embora.

Ficamos mais um pouco conversando com o seu Chico e brincando com os nossos cãezinhos. Despedimos e com muita relutância Carla deixou os filhotes. Quando passamos próximo ao estacionamento encontramos a Martinha e o Gabriel, meus amigos, que se tornaram amigos da Carla também. Eles retiravam as trigêmeas das cadeirinhas do carro e as arrumavam no carrinho triplo. Os olhos da Carla brilharam quando nos aproximamos das meninas, não são idênticas, mas são parecidas. As três são moreninhas, de olhos castanhos e cabeludas.

Carla: Elas estão lindas! — Carla disse abraçando a Martinha. — É uma pena eu não poder abraçá-las, estou com as mãos sujas.

Marta: Daqui a pouco serão os seus — Martinha acariciou a barriga da Carla.

Carla: Não vejo à hora! — Carla disse.

Gabriel: Vocês vão querer que eles voltem para a barriga — Gabriel disse enquanto encaixava o cinto de segurança de uma das meninas.

Marta: Pare de fazer drama Gabriel. Elas dormem a noite toda e você ronca igual a uma porca — Martinha o repreendeu.

Gabriel: Ah... Queria tocar um terror no Arthur! — sorrio e aperto a mão dele.  — Cara... Tu vai casar mesmo? Ainda tem tempo para fugir. Eu ajudo você se precisar.

Carla: Se ele fugir eu encontro ele — Carla me abraçou e beijou o meu peito. — Ele não seria capaz de abandonar a mulher da vida dele e os dois filhos.

Arthur: Nunca — sussurrei no ouvido dela e dei um beijo casto em seus lábios.

Gabriel: Fico muito feliz por você meu amigo. Desejo a vocês dois a mesma felicidade que compartilho ao lado da Marta. Ela é bem esquentadinha, mas é a mulher da minha vida e mãe dos meus tesouros — Gabriel segurou a mão da Marta e a beijou.

Deixamos os dois terminando de retirar as coisas do carro e continuamos caminhando em direção a casa.

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