Capítulo 202 :

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A campainha tocou, corri para atender.

Carla: Oi! Pensei que não viessem mais. Entrem! — disse para a Beatriz, Sr. José e Daniela. Eu os convidei com a ajuda de Rodolffo. Eles se recusaram com receio do Arthur não gostar, mas eu e Rodolffo os convencemos.

Beatriz: Querido! — Ela abraçou o Rodolffo e Sofia ao mesmo tempo, já que os dois estavam fundindo-se em meu sofá.

Carla: Oi Dani. — A cumprimentei com um abraço.

Dani: Oi cunhadinha. — ela disse sorrindo.

Carla: Sente-se seu José. O senhor quer beber um suco ou refrigerante? — Perguntei.

Logo a campainha tocou de novo. Corri até a grande porta branca laqueada e abri.

Alex: Flores para a Rosa mais linda que tive em meu jardim — Alex segurava as flores, e o seu companheiro segurava várias travessas envoltas de papel laminado e panos de prato.

Carla: Obrigada, meu loiro perigoso — disse em seu ouvido o apelido que eu usava quando estávamos... Ah, deixa pra lá!

Alex: Não fale assim, ou roubarei você do Dr. Arthur — sorrimos.

Carla: Vamos, entrem!

Enquanto Alex e Joaquim arrumavam as travessas sobre o balcão para não ocupar espaço na mesa de jantar, eu colocava as rosas em uma jarra com água mineral. Amo flores, especialmente orquídeas. As minhas velhas amigas ganharam um espaço improvisado aqui em nossa varanda. Elas cresceram e ganharam novas integrantes para o clube. Meu noivo quase sempre me traz novidades de diversas cores e espécies diferentes. Vivi, já até reclamou, disse que não sabe aonde por tantas orquídeas.

Carla: Venham conhecer os meus sogros e minha cunhada. Este é Seu Jo'se, pai do Arthur — disse para Alex e Joaquim. Seu José os cumprimentou com um aperto de mão. Beatriz sorriu e os puxou para o seu típico abraço de ursa. — Daniela, Rodolffo e Sofia — Alex e Joaquim os cumprimentaram. — Alex, Joaquim, sintam-se em casa, as bebidas estão sobre o balcão, vinho, espumante, refrigerante, água...

Escutei o sinal sonoro que o alarme digital libera quando a porta é destravada por fora. Olhei na direção da porta e meu coração disparou. Corri já com lágrimas nos olhos.

Carla: Mãe... Que... Saudade.

Mara: Meu bebezinho... Estou tão feliz por você. — Olhei para a barriga redonda e pontuda dela e me ajoelhei.

Carla: Mãe você está linda — beijei seu ventre sobre o tecido do vestido branco que ela vestia.

Mateo: Carla Diaz — Mateo chamou e me ajudou a levantar. — Ela não para de chorar, desde que conheceu o seu noivo — ele sorriu. — Que saudades minha enteada linda — me abraçou e beijou o topo de minha cabeça.

Mara: Ele é lindo! Estou encantada com esse Deus grego. — minha mãe falou e puxou o Arthur para um abraço. — Meu genro lindo! — Engraçado, nunca vi o Arthur nessa situação, ele parecia estar gostando dos elogios, pois sorria abertamente feliz para a minha mãe.

Alex: Tia Mara! — Alex veio em nossa direção e a abraçou.

Mara: Meu loirinho — minha mãe beijou o rosto de Alex e o abraçou apertado. Ela sempre gostou dele e Mateo sempre morreu de ciúmes do Alex.

Alex: Fala aê, Meteu... Oh, desculpe, eu sempre troco. Mateo — Alex disse e apertou a mão do Mateo.

O Mateo fala um português um pouco assassinado, mas eu consigo compreendê-lo quando conversamos. Fico aliviada por saber que ele não entende nada quando o Alex faz essas brincadeiras sem graça.

Arthur: Feliz? — Arthur me abraça por trás e pergunta em meu ouvido.

Carla: Muito — respondi e nos beijamos. — Alex, ajude o Arthur a levar essas duas malas até o quarto de hóspedes. Por favor! — eles saíram arrastando as malas.

Acho que o Arthur não percebeu a presenças dos pais, ou apenas os ignorou.

Carla: Gente! Essa é a minha mãe e o meu padrasto. Mara e Mateo.

Rodolffo: Nossa! Sua mãe é uma gata — Ele disse levantando com um pouco de esforço para abraçá-la e cumprimentar Mateo.

Sofia e Beatriz ficaram encantadas com a beleza que minha mãe exalava, sempre foi assim, minha mãe brilha em qualquer lugar. Os seus cabelos estavam menores do que a última vez que estive na Itália visitando eles.

Logo eles se socializaram, sentaram e pegaram bebidas e petiscos. Eu olhava encantada para minha mãe e Mateo, eles dois combinam perfeitamente. Ela é cheia de vida e ele rendido às vontades dela. Os amo tanto, não vejo à hora de segurar o meu irmãozinho em meus braços.

Arthur: Carla — Arthur puxou-me pela cintura e me abraçou. — Obrigado por tê-los convidado — referiu aos seus pais. — Eu havia pensado, mas desisti por achar que eles recusariam o convite.

Carla: Eu sei que ainda estão estremecidos, mas hoje é noite de natal e as famílias devem comemorar o nascimento de Jesus Cristo juntos. Pelo menos era o que minha mãe costumava me dizer quando eu era criança — disse em seu ouvido.

Arthur: Você é perfeita. Está gostosa demais com esse vestidinho vermelho, mas não gostei dele. Parece que está sem calcinha — ninguém merece!

Carla: Não estou sem calcinha, ela é apenas uma tanguinha de renda vermelha.

Arthur: Você vestiu pensando em me provocar, não foi?

Sorrio, antes de responder e juro que senti o membro dele enrijecer sob o jeans da bermuda vermelha que eu comprei para ele.

Carla: Sim, fiz toda essa produção para você. Quero fazer amor com você quando eu sentir vontade — olhei para onde todos estavam conversando animadamente, alheios a nossa conversa.

Arthur: Com esse vestido, não garanto a você que faremos amor — me abraçou forte juntando os nossos corpos. — Venha comigo minha cadelinha, vou foder essa sua vagina gostosa do jeito que ela merece. No nosso quarto, em nossa cama — segurou a minha mão e me guiou até o nosso quarto.

Vou ali ser feliz, rapidinho...

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