Ela é uma gordinha ruiva, linda, mas tímida. Ainda prefere viver o amor dos seus livros de romance do que ter seu coração partido pelos homens reais. Noah é seu melhor (e único) amigo desde a infância.
Ele a protegeu de todos e sempre foi seu porto...
Boa noite, pessoal! Prestem atenção que este capítulo tem narração do Noah e depois do Marco, ok?
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Sentei-me na cama depois de escovar os dentes e dei um tapa na bunda de Marco, que tinha se deitado de bruços e estava mexendo no celular. Joguei meu corpo ao lado dele e beijei seu ombro antes de deitar minha cabeça no travesseiro e observar o moreno. As fotos do último trabalho dele tinham sido publicadas e ficaram belíssimas. Marco não parava de visualizá-las, dar zoom, compará-las entre si, todo orgulhoso, igualmente como eu.
Nunca fui muito fã de exposição, mas naqueles meses ao lado desse homem incrível, aprendi que algumas pessoas realmente nasceram para isso. Para serem vistas e adoradas, e Marco, sem dúvida alguma, era ótimo no que fazia.
— Será que um dia eu vou estourar? — perguntou ele, virando o rosto e largando o celular. — A ponto de ter milhões de seguidores e não possuir mais espaço na agenda?
— Se depender da minha torcida, sim. — Ele beijou meu ombro e eu deitei minha cabeça perto de seu braço, recebendo um cafuné relaxante. — Você é lindo, simpático, talentoso, não tem medo do trabalho, ótimo em fazer contatos...
— Você me acostuma mal, mi amor — disse, rindo e beijando minha testa. — Gostou da noite de hoje?
— Claro! Só fiquei um pouco preocupado com a Cam — comentei. — Durante aquela conversa, achei ela tão triste.
— Eu também seria se não transasse. Acho que podemos presenteá-la com novas descobertas.
— Ela quer encontrar um namorado, Marco. Não participar de orgias.
— Não é orgia — ele se defendeu, se virando de lado —, somos apenas nós. Um ménage como qualquer outro.
Ri de nervoso, porque ele parecia não entender.
— Eu não gosto de mulheres, Marco. Principalmente quando se trata da minha amiga. Não acha que se eu tivesse qualquer interesse sexual por Cameron, já não teria acontecido alguma coisa entre nós?
Ele se sentou, mantendo o sorriso safado no rosto e alisando um dos braços, enquanto encarava meu corpo. Estava nu e eu sinceramente não sabia por que estávamos conversando em vez de foder.
— Não, não acho — respondeu, estalando a língua. — Porque vocês estão acomodados em seus papéis de amigos.
— Não sou bissexual, você sabe disso.
O filho da mãe subiu sobre minhas pernas e engatinhou pelo meu corpo, até se sentar sobre meus quadris e se inclinar para a frente para lamber meu queixo. Tentei beijá-lo, mas Marco segurou meus cabelos e me impediu de fazer contato.
— Deixe-me pegar a Cameron — pediu. — Você pode só assistir.
— Estamos falando da mesma garota? — Sorri porque ele era muito persistente. — Ela quase chorou ao me contar que tinha me visto pelado. Não é alguém que vai simplesmente ir pra cama com você. Além do mais, não quero envolvê-la em nossas atividades.
