Ela é uma gordinha ruiva, linda, mas tímida. Ainda prefere viver o amor dos seus livros de romance do que ter seu coração partido pelos homens reais. Noah é seu melhor (e único) amigo desde a infância.
Ele a protegeu de todos e sempre foi seu porto...
Retornando depois de algum tempo, porque passei por tanta coisa nesse final de 2021 que não tinha condições de vir aqui. Uma das coisas foi a morte da minha cachorra, que era mais como filha do que pet... E foi bem difícil pra mim. Espero que entendam.
Como isso aqui tá muito atrasado, vou postar logo o 13, 14, 15 e 16.
Boa leitura!
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Quando acordei de manhã, Cameron estava de bruços, abraçada ao travesseiro, toda espalhada porque o lugar do Noah estava vazio. Eu o vi sair do banheiro e ele se aproximou da cama, subindo sobre meu corpo com cheiro de pasta de dente.
— Bom dia — sussurrou para não acordar a ruivinha, e me beijou na boca. — Uma pena que hoje eu não tenha sido acordado com uma chupada gostosa...
— Podemos resolver isso agora mesmo — provoquei, jogando minhas pernas para o alto e as passando ao redor da cintura dele. — Se importa se tivermos plateia? Ela já assistiu algumas coisas antes.
Ele riu e balançou a cabeça, mas não deixou de se esfregar em mim. Eu me espreguicei, ainda com um pouco de preguiça, e sem querer olhei para o lado. Para minha surpresa, Cameron estava com os dois olhos bem abertos, mas quietinha para não ser flagrada enquanto nos observava.
— Bom dia — ela murmurou quando me notou olhando e as bochechas sardentas ganharam coloração vermelha. — Eu vou me levantar pra dar privacidade a vocês.
Noah se levantou, mas tapou a cueca quando se deu conta do tamanho de sua ereção. Cameron estava prestes a sair pelo outro lado da cama quando eu me virei e me joguei sobre seu corpo, prendendo seus pulsos e dando um beijo em sua bochecha.
— Não precisamos de privacidade, já disse que você pode participar — provoquei, dando um chupão no pescoço macio quando ela virou o rosto para o lado.
— Marco! — Cameron deu uma roncadinha igual um porco. — Noah, tire seu namorado de cima de mim.
Ela estava rindo, toda vermelha, e chegou a me dar uma joelhada bem de leve, que me fez arregalar os olhos de pavor.
— Não faça isso — pedi, rindo e me jogando para o lado, deixando-a livre. — Não sei do futuro, se vou querer ter filhos, então toma cuidado com a fábrica.
— Da próxima vez, fure os olhos dele — Noah aconselhou, parado na porta do guarda-roupas. — Eu não preciso dos olhos, só do resto do corpo.
Pensei em reclamar e dizer o quanto os dois conseguiam ser chatos e caretas, quando meu boy me surpreendeu e subiu na cama, desistindo de se importar com sua cueca, e se jogando em cima da Cameron. Ela gritou e ele a abraçou, enfiando o rosto em seus cabelos e a enchendo de beijos no rosto. Não era só tesão, eu realmente gostava de ver os dois juntos. Eles eram lindos e possuíam uma química absurda, mesmo enquanto a ruivinha batia nas costas do amigo, histérica por causa das cócegas que ele fazia nela.
