Capítulo 18

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Misericórdia divina, eu precisava reagir

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Misericórdia divina, eu precisava reagir. Não podia deixar que pensassem que estava flutuando, achando estar no céu e nas nuvens, de tão bom que era sentir Noah e Marco ao mesmo tempo. Parecia coisa de livro e filme, dois homens com uma mulher, mas se aquilo fosse apenas sonho, eu não queria acordar nunca mais. Podia sentir que minha calcinha estava molhada e tinha vontade de esfregar uma perna na outra, mas me controlei. Além dos dois ali comigo, ainda havia um público assistindo cada gesto nosso.

Foi Noah o primeiro a se afastar, ele passou os polegares pelas minhas bochechas, enquanto me olhava nos olhos. Eu o conhecia demais para saber o que pensava, desejando uma confirmação minha de que estava tudo bem. Foi por isso que coloquei logo as mãos no elástico da cueca dele, e engoli em seco enquanto olhava para baixo.

Ali, naqueles segundos, com tanta coisa passando pela minha cabeça, percebi que não estava alcoolizada o suficiente. A vergonha me atingiu antes mesmo de eu realizar a tarefa, mas não tinha volta e eu nunca fui uma pessoa covarde.

A ereção de Noah estava toda moldada pela cueca e eu tinha consciência de que quando abaixasse a peça íntima, o impacto ao ver seu pênis pessoalmente seria enorme. Atrás de mim, Marco ainda não tinha me soltado e eu não conseguia me decidir se aquilo era bom ou ruim. Bom porque acabaria me distraindo da função que precisava encarar, ruim porque eu estava surtando com suas carícias.

— Quer uma ajuda? — ele sussurrou em meu ouvido para que apenas eu ouvisse.

Antes que o respondesse, deu a volta e foi para o lado de Noah, alisando o abdômen do namorado e tocando em meus dedos, puxando a cueca junto comigo. Como era de se esperar, assim que o tecido livrou o membro do meu amigo, aquela anaconda quase bateu na minha testa. Fiquei tão nervosa que dei um único puxão até seus joelhos e tratei de desviar o olhar porque era terrível perceber que estava desejando tocar o pênis do meu melhor amigo.

Ele acariciou o seu comprimento inteiro, como se estivesse dando um oi para o brinquedinho e beijou meu rosto quando endireitei minha postura, sem imaginar como meu coração estava acelerado. Batia tão forte no peito que eu tive medo real de sofrer uma parada cardíaca, mas me mantive firme e forte para repetir a missão com Marco.

— Puxa devagar para poder apreciar bem o conteúdo — sugeriu e eu não consegui evitar rir.

Era mais fácil lidar com o espanhol do que com o amigo que eu conhecia desde criança e com quem tinha vivido tantos momentos importantes. Por incrível que pareça, minha relação com Noah era considerada bem íntima para mim, mas agora, eu me sentia mais envergonhada ao interagir com ele do que com Marco.

Sendo assim, demorei mais a tirar a cueca dele para poder fazer um charme ao público. Parei atrás do espanhol e desci meus dedos por sua cintura, até enfiá-los por dentro do elástico. Deslizei o tecido macio pelos quadris dele e me agachei conforme ia puxando a peça, ganhando a bunda bonita como paisagem.

A GAROTA DELESOnde histórias criam vida. Descubra agora