Capítulo 8

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Boa tardeeeee!

Foi aqui que liberaram uma maratona? A vontade é tanta que até ultrapassaram a meta, né? hahahahaha

Não vou enrolar, bora ler e saber o que dona Cameron vai aprontar!

Eu me tranquei direto no quarto quando cheguei em casa naquele domingo, depois de um dia de trabalho onde fui maquiar uma menina para um ensaio fotográfico

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Eu me tranquei direto no quarto quando cheguei em casa naquele domingo, depois de um dia de trabalho onde fui maquiar uma menina para um ensaio fotográfico. Tinha sido uma tarde estressante porque as fotos seriam feitas todas ao ar livre e a modelo não parava de transpirar um só minuto. Esse contratempo me fez perceber que eu precisava aprimorar um pouco mais as minhas técnicas para manter a integridade da make e deixar a pele mais blindada.

Foi exaustivo e o fotógrafo era um grosso, mas ao longo das horas, conversei e me distraí bastante com um dos ajudantes, que demonstrou ser interessante o suficiente para eu aceitar tomar um café com ele quando a sessão de fotos acabasse. Nem consegui me reconhecer, logo eu, a pessoa que fugia de encontros com desconhecidos, estava a caminho do segundo em apenas uma semana.

Talvez eu me sentisse corajosa, ou carente, ou foi o sorriso de covinhas de Dimitri que acabou me convencendo a esperar por ele na cafeteria que ficava na esquina da locação onde aconteciam as fotos. Como ele era ajudante, precisaria esperar até que todo o equipamento tivesse sido recolhido e que o fotógrafo o dispensasse, então eu segui na frente quando Dimitri avisou que demoraria no máximo vinte minutos.

Quase uma hora e meia depois, percebi que ele não apareceria. Já tinha tomado dois cafés expressos quando conferi mais uma vez a mensagem que enviei para o celular dele, pois trocamos nossos números mais cedo, e notei que ele havia visualizado, mas não se deu ao trabalho de responder. Quando me dei conta de que tinha sido feita de boba e que estava ali sozinha, cercada de casais que deviam me achar a pessoa mais triste do mundo, levantei-me o mais discretamente possível, e saí da cafeteria.

Tinha sido a primeira vez que esperei por alguém que não apareceu. Esse tipo de coisa não acontecia comigo porque eu tomava todas as precauções para evitar levar um fora assim. Mas não me preparei para Dimitri, apenas segui meus instintos e agi por impulso quando me permiti fantasiar com o moço das covinhas marcadas e olhos escuros, falando coisas bonitas para mim.

Fiquei aliviada por Noah e Marco estarem trancados no quarto, pois não me sentia disposta a conversar e contar o que aconteceu. Queria apenas ficar sozinha e pensar na vida, então segui direto para o segundo andar quando cheguei. O banho quente me fez bem e renovou um pouco o meu ânimo, então eu decidi descer para preparar alguma coisa para comer. Fiz um sanduíche de queijo e salame, e pensei em ver se os rapazes também queriam, mas quando estava me aproximando da porta do quarto, lembrei da mensagem de Marco.

Hoje era domingo, será que estavam mesmo fazendo a tal live, como o espanhol tinha dito para mim? Voltei à cozinha e conferi o relógio do micro-ondas, vendo que já passava das sete e meia, então, os dois deviam ter começado o evento. Desisti de falar com eles, não queria correr o risco de interromper mais uma vez, subi para meu quarto com meu sanduíche e me tranquei lá dentro.

A GAROTA DELESOnde histórias criam vida. Descubra agora