capítulo 2.

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Jade.

Hoje é dia de baile bebê, mãe tem que tá gata hoje.

Calcei minha Melissa e fui lá no salão aonde meu primo sempre faz churras com seus soldados.

-quem é essa criança linda - apertei a bochecha de um garotinho lindo, tinha uns 4 anos. - oi primo - abracei Rock.

Rock: fala pirralha - beijou minha testa - filho desse cuzao aí - apontou pro bofe.

esse bofe é mto bonitinho, fico encarando ele na cara de pau aonde vejo. Ele já catou que ele não é bobo.

-Ata - fiquei toda sem graça - mto lindo.

Ele apenas riu sem graça e ficou me encarando.

Sentei do lado do rock e um garoto trouxe cerveja pra mim, fiquei bebendo e conversando com meu primo.

-Deixa eu te perguntar, qual o nome desse bofe, pai do menininho - tomei um gole da minha cerveja e meu primo e encarou.

Rock: quer saber pra que - levantou a sombrancelha.

-Nada primo, só queria saber - ri sonsa.

Rock: Pedro, vulgo dele é tricolor.

-hmm - olhei ele na piscina, mto gatinho gnt, perco a postura. - vou encostar no baile hoje.

Rock: Jae, pode marca lá no camarote.- eu assenti com a cabeça.

Eu não tenho amizade aqui na favela, todos me acham Metida. Não fico muito de risinho pra todo mundo aqui na comunidade, ando na postura de sempre. Cara fechada e nariz em pé. Eu não acho que seja marra, é meu jeito. Quando fazem amizade comigo vêem como realmente eu sou, sou legal abessa!

Fiquei brincando com os vapor, eles riam abessa das merdas que eu falava.

Cabeça: porra garota - gargalhou alto - tu só fala merda.

-To falando sério cara - ri alto também.

Ja eram quase meia noite, eu estava bebendo império, essa cerveja é maravilhosa, fraquinha, demoro mto pra ficar bêbada.

Fui pra casa me arrumar, olhei a roupa que eu ia botar. Peguei um short Preto, um Boddy azul caneta de renda, passei uma make sem exagero, um batom nude, calcei Meu saltinho preto também e coloquei meus acessório, brinco, cordão, pulseira, tudo que tem direito.

Desci e mandei msg pro índio, sei nem pra que que eu vou com ele, chega lá e ele corre atrás de mulher e me larga sozinha, fdp.

Índio: demorou em crlh. - ligou a moto e eu subi.

-Olha garoto, me deixa em paz em - ele acelerou, rapidinho chegamos.

Já era duas e pouca da manhã, tava lotado. Uo pra chegar no camarote do Rock.

Cheguei o bofe gatinho tava la com a mulher dele, dei uma encarada de lei a mulher dele viu eu encarando e beijou ele, ih maluca!

Peguei uma Haineken, índio ficou bebendo whisky, não vi meu primo ainda, deve tá vindo por aí.

-Ah, eu fiz o jogo virar, ouro no meu pescoço tá brilhando, Lacoste e a marca da quadrilha poze do rodo em serviço não brinca, o Pitbull leva o crime na risca - cantei gravando eu e índio cantando pra posta no story.

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