capítulo 18.

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Jade

Acordei cedinho, tomei um banho vesti uma roupa descente e fui no postinho.

Cheguei lá assim que entrei dei de cara com a mulher do tricolor e a mulher do Paulo. As duas trancaram a cara quando me viu, foda-se!

Fui no balcão e perguntei pelo Paulo a moça me explicou direitinho. Claro que eu não ia perguntar pra escrota da mulher dele, com certeza ela me daria um fora!

-Eu disse pra você se cuidar - empurrei ele.

Ph: ai cara - fez uma careta.

-Ai desculpa, esqueci que foi no ombro - passei a mão aonde eu empurrei e ele riu - filho da puta, pensei que te machuquei - ri também.

Ph: viu seu amado? - debochou - o estado dele é pior que o meu. - dessa vez ele falou sério.

-Não irmão, melhor não. Mulher dele tá  igual cão de guarda ali fora - rimos.

Ph: você e ele tem que resolver essa situação cara, conversei com ele outro dia o mano desabafou legal. - falou me encarando.

-Paulo, deixa essa história de lado, tricolor já tem a família dele, esquece isso.

Ph: ai vocês dois vão fazer isso? Deixar esse sentimento morrer sem nem ter tentado? Nada haver pô.

-Tentar oque paulo, vou ser amante pra sempre? - rimos.

Ih, ficamos horas e horas ali conversando. Acabou o horário de visita eu me despedi e sai. quando cheguei la na frente não vi mas a mulher do tricolor.

-Ei - chamei uma médica que passava.

Dra: sim, pois não?

-Eu queria saber do paciente Pedro Alcântara?

Dra: venha vou leva-la ate ele - sorriu e foi andando. - aqui e a sala do paciente Pedro.

-Não diga a ninguém que eu vim vê ele - encarei ela seria e ela balançou a cabeça confirmando.

Esse postinho quem banca é meu primo, nada disso é do governo, a situação do Upa aqui da comunidade era tão precaria antigamente, em um assalto que rendeu muuuuuito dinheiro meu primo montou esse mini postinho.

Entrei na sala tricolor estava fitando o teto.

-Oi - segurei a mão dele - passei aqui pra vê como você está. Sei que nós não estamos se falando mas fiquei preocupada. - sorri sem mostrar os dentes.

Tricolor: pensei que não viria pô - sorriu pra mim e beijou minha mão. Ai mds fico fraca com esse sorrinho safado! - não estamos mas se vendo nem se falando porque você não quer.

-Tricolor, o sentimento que eu tenho por você é tão grande que você nem imagina, me apeguei demais em você, mas do que devia. - eu estava segurando o choro.

Tricolor: eu também me apeguei jade, eu te quero pra mim - puxou meu rosto pra perto do dele. - não to aguentando de saudade de tu.

Nem deu tempo pra mim responder, ele colou nossos lábios e logo eu dei passagem pra sua língua entrar, nos beijamos cheio de saudade, carinho e tudo mas...

Tricolor: não se afasta de novo - falou baixinho com as nossas testa ainda coladas.

-Me afastei porque sei quem vai sair perdendo nessa história, cara! Não quero sair quebrada dessa loucura.

Tricolor: não vai mano, eu juro - bufou.

-Quando você sair daqui nós conversamos direito - pisquei pra ele - tenho que ir antes que a maluca da sua mulher chegue. - me virei pra sair ele ms puxou.

Tricolor: vai se despedir não? - me puxou fazendo eu cair em cima dele eu vi que machucou mas ele não se importou, apenas me beijou.

Esse beijo não foi com carinho igual o outro, foi cheio de fogo, ele me beijava e apertava meu peito, quando faltava ar ele descia pro meu pescoço.

Tricolor: olha o que tu faz, diaba - pegou minha mão e passou por cima do short e eu apertei seu pau e mordi os lábios dele - filha da puta - bufou quando eu sai de cima dele.

-Quando sair daqui nós resolve esse problema - ri toda safada.

Tricolor: claro que vamos, não pense que eu não irei cobrar - sorriu malicioso também.

Sai dali e fui pra minha casa, eu tava toda felizinha, igual idiota mesmo, coração batendo acelerado, friozinho na barriga. Ih, esquece kkk!

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