⚠️NÃO É UMA FIC SOBRE LOBOS⚠️
✨FINALIZADA ✨
🔞
"Contos de fada não existem. E, se existissem, com toda certeza, o príncipe não seria eu."
Existe uma linha tênue que diferencia o bem do mal, mas quando se faz o mal em nome do bem, isso é visto...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"A beleza provoca o ladrão mais do que o ouro."
⁓✿ William Shakespeare
O som do chuveiro me desperta, ainda é de madrugada, o sol não ousou aparecer. A única iluminação é a luz que sai por debaixo da porta do banheiro. Depois que Alex me deixou naquela situação inconveniente, procurei algo para comer e fui para o quarto. Passei algumas horas olhando para o teto e repassando tudo o que havia acontecido. Dormi no meio dos meus pensamentos, e ainda bem que consegui pegar no sono novamente.
Sento-me na cama quando ouço a porta se abrir e revelar um Alex com a toalha enrolada na cintura, as gotas d'água deslizavam por seu peitoral, passando por sua barriga rumo ao tecido que atrapalhava o seu percurso. O encarei demoradamente guardando todos os detalhes do seu belo corpo.
— Agora, você nem disfarça. — Se apoia no batente da porta e cruza os braços. Certamente, é a pose do pecado.
— Disfarçar dá muito trabalho. — Dou de ombros.
— Você mudou bastante, está mais...corajosa. — Seus olhos olham diretamente para os meus.
— O covarde não vai a lugar nenhum, continua do mesmo jeito, como um hamster girando na rodinha.
— Então agora vai fazer o que quiser? — Me observa atentamente.
Consigo entender nas entrelinhas sua pergunta. — Sim, achei que já havíamos deixado isso bem claro na nossa última conversa.
— Só quis ter certeza. E só mais uma coisa, eu não compartilho. Se estiver comigo, não poderá ficar com mais ninguém. Já notei como aquele moleque que trabalha com você te olha.
Alex ciumento? Essa é nova!
— Pois eu digo o mesmo, não compartilho as minhas coisas. Nunca me interessei por David dessa forma, ele sempre foi como um amigo para mim, nada a mais. — Enfatizo bem para que ele entenda.
— Suas coisas? — A diversão é nítida no seu tom de voz.
— É claro, direitos iguais. Não foi você que disse que se eu fosse "sua" não me deixaria ir? Também vou te fazer meu.
— De fato, eu disse. Só fiquei surpreso de te ouvir. — Ele caminha para bem perto da cama, a toalha fazendo um grande esforço para se manter fixa no lugar.
Foco, Eliza, foco. O rosto dele é mais em cima.
— Bom... — estico minha mão e toco em sua barriga — é ótimo te surpreender.
Seus olhos se fecham à medida em que meu dedo faz pequenos círculos pela extensão de seu abdômen. Sua pele é suave sob meu dedo, sinto seus músculos se contraírem naquele área. Mas chego numa parte em que a pele é mais grossa e imperfeita, abaixo os olhos e vejo a cicatriz que marca sua barriga.