Christopher Casillas Von Uckermann
Acordei cedo demais, precisava depositar um dinheiro no banco, por isso coloquei na minha agenda que chegaria mais tarde.
O imprevisto do banco não demorou quanto eu acho que demoraria. Saí do banco direto para a empresa, precisava buscar alguns papéis antes de ir ao júri depois do almoço.
Pedi ao pessoal do RH para agilizarem na contratação de uma nova assistente e secretária para mim, já não aguentava mais me virar sozinho.
Cheguei ao andar da minha sala, assim que as portas do elevador se abriram me deparei com uma moça de cabelo vermelho sentada, quando me avistou se levantou e veio caminhando na minha direção.
Confesso que quando essa mulher se levantou me assustei com sua altura, tão baixa. Ela me parou e disse que o " Senhor Uckermann" não se encontrava.
Agi naturalmente, como se não conhecesse o patrão dela. Sua postura me entrigou, ela era a primeira pessoa que não me conhecia.
Segurei minha vontade de rir enquanto era proibido de entrar na minha própria sala. Até que me apresentei, sua casa de susto foi histórica, cheguei a me prepara para pegá-la caso desmaiasse.
Para colocar um pouco mais de medo nela a convoquei para me acompanhar até minha sala. Abri a porta, entrei e me sentei convidando à mesma a se sentar também.
- Então senhorita Saviñón, sua postura de me impedir de entrar em minha sala me fez perceber o quão insistente a senhorita pode ser.
Percebi que ela relaxou mais sua expressão, eu podia notar o quanto nervosa ela estava. O fato de ser impedido de entrar não é motivo para demiti-lá.
- Quer dizer então que ainda estou no emprego?
- Sim. Não há razão para demiti-lá. — observei ela se levantar.
- O senhor precisa de alguma coisa?
- Só me traga um café sem açúcar, porfavor.— ela saiu.
Depois de ter certeza que ela saiu sorri de suas atitudes. Desde me impedir de entrar até a expressão de seu rosto se suavizar.
O dia se passou de pressa, único lugar que mais demorou foi no tribunal. Passei horas tentando ganhar uma causa importante para uma empresa renomada.
Acabei de chegar em casa e me deparei com Elizabeth Álvarez Ronquillo, minha ex- esposa. Sua curvatura não me engana a conheço de longe.
Eu conheci Elizabeth através da Anahí, pegamos afinidade, namoramos, casamos, tivemos nossos filhos mas a convivência estava insuportável. Sua carreira passou a decolar para fora do país ainda quando o Eduard era um bebê, isso ajudou a ser o pior da nossa separação.
Querer a esposa em momentos que eu julgo importante era essencial, como no aniversário de dois anos do Edu, que ela chegou atrasada.
Alguns anos ela " caiu de moda", então passou a ser uma esposa e mãe presente. Tivemos a Olívia, no começo até eu cheguei a acreditar que daria para viver o felizes para sempre, mas não.
Depois de três anos do nascimento da Oli sua carreira estava no auge novamente, ela nós deixou para fazer turnê e todas essas coisas. Eu julgo a família ser o mais importante mas ela não.
Para que todo esse desespero se já tínhamos tanto dinheiro. Nós separamos a um ano e meio, ela consegue ter poder sobre mim, isso foi o que o amor por ela me deu, virei seu fantoche.
Chegou um tempo que cansei disso e separei pedindo a guarda das crianças, depois de muito custo a guarda deles ficou comigo, ela só os vê os finais de semana que está aqui no México, ou festas de família que minha mãe insiste em convidá-la.
- Boa noite.
- Boa noite! — ela me cumprimenta, sorrindo.
- O que você está fazendo aqui?
- A meu amor, precisou ficar aqui essa noite. Lembra da reforma? Eles não terminaram antes.
- E a casa dos seus pais?
- Eles estão em outro estado. Está muito tarde para procurar um hotel.
- Certo. Amanhã cedo você se vira para procurar outro lugar.
Sai deixando ela lá sozinha. Seu decote no vestido não me engana, sei bem as segundas intenções que ela provavelmente tem.
Tomei um banho e fui me deitar. No meio da noite senti algo pesado na cama, era a própria Elizabeth em pessoa, agindo como se nada estivesse acontecendo. Estava tão cansado que fingi não ver.
Antes do alarme tocar eu já estava de pé e tentando colocar a maldita gravata, não sei o porquê mas está semana não consigo colocar ela de primeira como sempre fiz.
Olhando através do espelho avistei Eliza caminhando na minha direção. Sua roupa de dormi foi tirada na metade do caminho, ficando amostra seus seios e sua calcinha de renda.
Ela arrumou minha gravata com muita calma, eu estava tentando manter o controle. O meu amor é admiração por ela acabou, o que sobrou foi só o respeito.
Assim que ela avança para me beijar seguro seus braços com força, olho em seus olhos com raiva por ela provavelmente acreditar que vou ser usado mais uma vez.
- Se não tem respeito por você mesmo, tenha por seus filhos.
Lhe soltei e saí do closet, indo em direção a porta de saída do quarto. Peguei minhas coisas e saí.
- Ah! Não demore aí dentro do meu quarto.
Das escadas pude ouvir meus filhos conversarem com a senhorita Bárbara. Ela trabalha aqui como babá das crianças a alguns anos.
Tomamos café assim que Elizabeth desceu. O clima mudou em relação ao Eduard, seu rosto ficou sério assim como o meu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Chance Encounters
FanfictionDulce Maria Espinoza Saviñón é uma mulher encantadora, cheia de vida e ama expressar suas sensações através da dança, se vê passando por apertos. Christopher Casillas Von Uckermann é um homem exigente, arrogante, amoroso... Às vezes, mas sempre colo...