Chance Encounters

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Christopher Casillas Von Uckermann

A noite com Dulce foi maravilhosa, tem anos que não faço sexo com alguém como fiz com ela, é uma sensação diferente que não sei como se chama.

Estava com meus filhos e encontramos Dulce no shopping, senti satisfação em vê-la depois de tudo que rolou. Mas Dulce estava um pouco na dela, quieta demais.

Entendi seu comportamento assim que ela falou o que se passava. Na verdade ocorreu um mal entendido, é incrível como sempre tem algum mal entendido.

- Dulce eu passei na recepção deixei um bilhete e encarreguei ao rapaz entregar quando pedisse o seu café da manhã, assim eu teria certeza que você leria.

- Mas... — olhou algo atrás de mim. - Eu não pedi café, só me troquei e saí.

- O erro pode ter sido meu de não deixar o bilhete no quarto, mas não tinha papel e caneta lá. Sem contar que logo as crianças acordariam.

- Podia ter me mandado uma mensagem também né Uckermann?

- Me desculpa? — peguei sua mão em cima da mesa é depositei um beijo.

- Está desculpado. — colocou sua mão em baixo da mesa.- Seus filhos podem ver.

- Certo.

Aranhei minha garganta, talvez eu esteja indo muito a frente com ela e ela pode não querer nada, nem um tipo de sentimento.

Eduard chegou, falei um pouco sobre jogo com ele, ultimamente a única coisa que ele gosta de falar comigo.

Não demorou muito Olívia chegou e pediu um sorvete, assim comprei um para todos. Até mesmo para a Dulce que estava recusando que eu pagasse o seu.

- Já querem ir? — perguntei.

- Não! Eu queria ir ao cinema papai.

- Mas não vai. — Edu provocou a irmã.

- Chato! Vamos ao cinema paizinho, porfavor.

- Não enche pirralha, porque ninguém tá afim.

Antes que começassem a brigar eu os interrompi. Quando eles começam com implicância é briga na certa.

- Podem ir parando. Oli, nós vamos outro dia.

- Promete? — acenei positivo.

- Eu vou indo. Tchau e obrigada pelo passeio! — Dulce sorriu.

- Não vai com agente Dulce?

- Não Edu, eu vou de ônibus.

- Nada disso. Você vai conosco.

- Mas...— tentou contar mas eu a interrompi.

- Não aceito não como resposta. Vamos.

Fomos todos no carro, as crianças atrás e Dulce ao meu lado. Olívia ia falando coisas de meninas com Dulce, Eduard como sempre no celular.Chegamos e eu parei em frente ao prédio.