Christopher Casillas Von Uckermann
Estava em casa organizando tudo para viajar, dessa vez não é a trabalho e sim uma viagem em família.
As festas de fim de ano estão chegando, assim a empresa está de ressasso por três semanas. Todo ano nós passamos essa época na casa da praia, esse ano não seria diferente.
Sempre vou primeiro com as crianças, depois meus pais e meu irmão aparecem, às vezes vai outra pessoa convidada por alguém.
Fazer as malas para mim é uma tarefa fácil, Edu faz sua mala, mas a Oli é a que mais dá trabalho cheia de indecisão. Minha sorte foi que a Bárbara está me ajudando.
- Mais pai! Esse vestido eu queria usar em algum jantar que formos fazer.
- Não tem condições de levar tudo isso minha filha.
Tia Bá saiu para atender o telefone, quando voltou foi nervosa e me chamou para conversar.
- O que houve senhorita?
- Desculpe-me senhor Uckermann mas não vou poder ir acompanhá-los desta vez. Minha irmã está no hospital e precisa de uma acompanhante.
A Bárbara sempre nos acompanhou nessas idas a viagens, assim ela recebe o que trabalhou durante às férias.
- Eu compreendo. Vá acompanhar sua irmã e desejo melhoras para ela.
- Muito obrigada senhor.
Saiu. Certo, agora eu vou ter que me virar para achar alguém para nos acompanhar. Ficar em casa com meus filhos é uma coisa e viajar é outra.
Minha mãe não pode ir antes, porque está viajando com meu pai e suas passagens já estão certas para na volta passar por lá.
Poncho e Anahí também estão viajando, foram visitar os pais da Annie só voltam perto do natal, que vão passar lá na praia.
- Cadê a tia Bárbara?
- Ela não vai mais. Houveram imprevistos Edu.
- Ainda vamos? — encostou sua mala perto da porta.
- Vamos sim. Vou apressar sua irmã.
Enquanto terminava de fechar a mala da Olívia tive uma ideia. Liguei para o aeroporto, pedi para que adiem mais uma hora o meu voo de jatinho.
Colocamos as malas no carro e segui em direção ao meu destino, antes de pegar o voo.
- Papai, por que estamos em frente ao prédio da tia Dul?
- Vou convidá-la para ir no lugar da Senhorita Bárbara, me ajudar a olhar vocês. — sorri. ‐ Fiquem aqui, já volto.
O porteiro interfonou e minha entrada foi liberada. Subi as escadas até o andar da Dulce, bati na porta mas quem me atendeu foi um homem.
O sorriso que eu carregava no rosto senti murchar.
- Olá. Sou o Christopher. — estendi minha mão, ele a pegou.
- Sou o Cristian. Entra a Dul está terminando de sair do banho.
Quanta intimidade ele tinha com ela. Será que ele era o namorado dela, ou podia ser algum tipo de ficante como chamam hoje em dia.
Julgar por ele estar ser camisa me deixou um pouco enciumado, mas ainda por ela estar saindo do banho. Eu deveria perguntar se atrapalhei alguma coisa?
Antes que eu levantasse mais questionamentos na minha cabeça, Dulce apareceu com um vestido azul soltinho e seus cabelos molhados.
- Ah! Oi Christopher.
- Oi Dulce. — sorrimos é nos cumprimentamos com aperto de mão.
- O que te fez vir até aqui? — nós sentamos.
- Preciso que você viaje comigo.
- Como assim? Do nada? É alguma coisa a trabalho?
- Preciso que mais alguém vá comigo para a casa de praia, junto com as crianças.
- São uma criança e um adolescente, Christopher. O que tem demais em só ir você?
- Eu vou ser o pai, a babá, cozinheiro, faxineiro, o guia, tudo que possa imaginar, por isso preciso de ajuda.
- Não é tão ruim assim, vai. É para que dia?
- Hoje, em exatamente duas horas o jatinho desembarca daqui. — sorri.
- Eu não vou. Não dá tempo de nada.
- Vamos, porfavor!! — peguei suas mãos. ‐ Se você quiser posso pagar adiantado o salário de babá, só me ajuda.
Ela me olhou segurando o riso, eu beijei sua mão, soltando em seguida porque o possível namorado dela podia estar nos olhando.
- Tudo bem senhor Uckermann. Só não pode me explorar demais.— soltei o ar que nem sabia que estava segurando.
- Obrigado Dulce. O rapaz... —antes de terminar a frase meu celular tocou.
Ligação on
- PAPAI O EDUARD ESTÁ ME IRRITANDO, DIZENDO QUE SOU ADOTADA!
- Sem gritar Olívia, porfavor! Eduard eu estou descendo, se ainda estiver irritando sua irmã terei que lhe colocar de castigo.
- Eu não fiz nada, ela que está me irritando.
- Estou indo, os dois vão ficar de castigo.
Ligação off
- Dulce vou te esperar lá em baixo, antes que meus filhos briguem de tapa. Licença.
- Daqui a pouco desço.
Fiquei no carro ouvindo música com as crianças, que revezavam o repertório para não ter briga.
- Nossa papai como a Dulce demora em!
- Tenho que concordar, mas você é assim também Olívia palito.
- Para de me chamar assim Eduard! Idiota.
- Vamos parar? —os olhei.
Dulce gastou uma hora e meia, quando estava prestes a ligar para seu celular ela apontou com sua mala.
Sai do carro é ajudei a colocar suas coisas lá dentro. Entramos no carro.
- Oi Edu. Oi Oli. — sorriu.
- Oi Dulce. — Edu respondeu e em seguida Olívia.
- Oi tia Dul. Você demorou em!?
Seguimos para o aeroporto. Seriam uma hora de viagem até Puerto Vallarta o nosso destino.
• Será que essa viagem é uma boa ou péssima ideia??👀
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Chance Encounters
FanfictionDulce Maria Espinoza Saviñón é uma mulher encantadora, cheia de vida e ama expressar suas sensações através da dança, se vê passando por apertos. Christopher Casillas Von Uckermann é um homem exigente, arrogante, amoroso... Às vezes, mas sempre colo...