Christopher Casillas Von Uckermann
Ainda não conseguia acreditar que meu filho estava em coma, nem compreendia o porque ele tentar tirar a própria vida.
Sabia que ele não estava mechendo com coisas certas, tentei o alertar inclusive lhe levei até a empresa para que se distrair. Minha única certeza era que a culpa daquilo era minha e da Eliza.
Falhamos como pais, ela com sua ausência e falta de atenção e o meu acho que pode ter sido pelo mesmo problema. Me sinto tão triste em não poder fazer nada.
O médico disse que o Edu ficaria desacordado por alguns dias ou até um mês, iria depender de como o organismo dele reagiria sobre o efeito.
- Cris?? Vai tomar um banho para relaxar.
Despertei do meu subconsciente e reparei que Eliza estava na minha frente. Ela se abaixou já que eu estava sentado no chão da sala de estar de casa.
- Onde nós erramos? — olhei a mesma.
- Em muitas coisas...eu acho. Mas o importante é que vamos ter uma nova chance de recomeçar tudo.
- Você tem razão. O Edu estar vivo é um milagre e uma segunda oportunidade.
- Eu quero ser melhor Cris. — seus olhos lacrimejaram. - Só que eu preciso de ajuda para ser melhor.
- Nós podemos ajudar um ao outro nesse quesito.
- E se eu falhar novamente?
- Aí eu te lembro do que está me falando agora.
Estendi a mão para zelar nosso compromisso de ser melhor, porém ela se jogou sobre mim e me abraço. De primeira não retribui mas depois o fiz.
Aquele dia Elizabeth dormiu na minha casa, a pedido da minha filha. Seguimos durante duas semanas que pareciam eternidades.
Minha ex esposa estava mais atenciosa e presente, me fazendo acreditar que ela realmente estava tentando ser melhor.
Estava mais uma vez saindo do quarto de Edu, ele ainda não estava acordado mas já dava indícios de que logo o faria.
Com um café em mãos avistei um cabelo vermelho, pela vidraça da lanchonete do hospital.
Sempre eu via Dulce pelo corredor, mas de longe. Desde o dia em que falei coisas ruins a ela nunca mais trocamos uma palavra, esse era o momento de pedir desculpas.
Me aproximei devagar, sentindo meu coração acelerar dentro do meu peito. Respirei fundo antes de dizer alguma coisa, mas a mesma se virou e me viu se levantou rapidamente.
- Christopher. Eu já estou de saída não vai precisar respirar o mesmo ar que o meu. — vi magoa em seu olhar.
- Dul... espera. — peguei seu braço antes dela sair.
- Olha eu estou com pressa e não tenho tempo para.
Eu agi errado sim, mas foi o impulso. Antes que ela terminasse de falar lhe beijei, ela tentou me empurrar mas logo se rendeu.
Nossas línguas entraram em sintonia, um gosto de café misturado com saudade. Assim que nós separamos para recompor nossas respirações senti meu rosto arder.
- Au! — levei a mão ao local em que ela me deu um tapa.
- Nunca mais faça isso!
- Mas você correspondeu!
- Isso não significa que lhe dá o direito de me beijar assim.
- Dulce, eu queria pedir desculpas, não só pelo beijo de agora mais como eu lhe tratei no dia do acidente do Edu.
- Você só falou o que pensava.
- Não. Eu estava nervoso, sem raciocinar e queria descontar em alguém minha falta de atenção ao meu filho.
- Mas... — seguirei suas mãos, depositando um beijo em cada.
- Só me perdoa... E quero que saiba, que eu sou infinitamente grata por você ter salvado o meu filho.
Ela não falou nada só me abraçou, abracei a mesma de volta. Por alguns segundos eu tinha uma parte do meu coração acessa por estar perto dela.
- Dul... eu queria muito ter você sobre mim. Sinto sua falta em todos os sentidos. — falei no meu pé do ouvido.
- Eu também quero muito matar a saudade que tenho de você.
Dito isso a acompanhei até meu carro no estacionamento e seguimos para minha casa. Cheguei e já fui logo a beijando com sede de seu gosto.
Levei a mesma no colo até o meu quarto, deitei a mesma na cama e comecei a beijar suas pernas fazendo trilha por seu corpo.
Retirei minhas roupas e ela também se despiu. Senti o gosto do que escorria pelo meio de suas pernas com minha própria boca.
Ela fez o mesmo em mim, em seguida, sentiu meu gosto até eu não aguentar mais. Me preparei e devagar como todos os outros movimentos eu a penetrei.
Olhos nos olhos, mãos entrelaçadas, corpos se chocando, gemidos eram escutados pelo ambiente.
Depois de mais algumas estocadas ela me acompanhou em um delicioso orgasmo, se contorcendo em cima de mim e eu sentindo os espasmos pelo meu corpo.
Ela se jogou do outro lado da cama, eu a puxei para o meu peito e entrelacei uma de minha mãos a sua, enquanto a outra fazia carinho em sua cabeça
- Eu amo você Dulce!
- Eu amo você Christopher!
Depositei um beijo no topo de sua cabeça e ela se agarrou mais a mim. Dormimos abraçados por algumas horas.
Tive que por Olívia na cama, assim que chegou da casa da sua mãe que a trouxe. Me despedi de Eliza e assim que Oli dormiu voltei para o lado da Dulce.
Temos uma reconciliação??👀🔥
Chegamos a reta final!
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Chance Encounters
FanfictionDulce Maria Espinoza Saviñón é uma mulher encantadora, cheia de vida e ama expressar suas sensações através da dança, se vê passando por apertos. Christopher Casillas Von Uckermann é um homem exigente, arrogante, amoroso... Às vezes, mas sempre colo...