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Christopher Casillas Von Uckermann

Alguém me balançava me chamando, não consegui ouvir direito, só percebi quem era porque a claridade me obrigou a abrir os olhos.

- Papai por que está assim jogado? Cadê me beijo? Acabei de chegar e sou...

- Silêncio Oli. Minha cabeça esta doendo!

- Filha seu pai já, já vai lá te beijar. Nos deixe a sós.

Vi Olivia contragosto sai do quarto. Aos poucos fui me lembrando do que aconteceu, há anos não bebo dessa forma.

- O que está fazendo aqui? — olhei Eliza com estranheza.

- Vim trazer as crianças Christopher.

- Digo no meu quarto.

- Eu vi pelo estado da casa que você não estava bem, não posso deixar as crianças com você assim.

Ela tinha razão, eu sou o pai, o exemplo da casa, não posso estar deste jeito. Por isso não bebo há anos, para manter o padrão do correto.

- Vai tomar um banho Cris, vou preparar algo para você comer. —saiu.

Me levantei é foi torturante, tanto fisicamente quanto internamente. Havia coisas do meu Doce, ou melhor do meu e de muitos... Suas coisas junto com as minhas era torturante de se ver.

O quarto tinha o seu cheiro, que fazia jus ao seu nome, o lençol me lembrava ela, a cama onde muitas vezes juramos amor um ao outro, me lembrava ela.

Tomei um banho gelado para relaxar e afastar todos os pensamentos que me faziam sentir falta daquela que não era só minha.

Seus olhos me olhando cheios de lágrimas, me fazia querer ficar, escutar e perdoar ela, mas eu tinha valores acima de tudo.

Como eu seria conhecido após aceitar várias traições, a forma com que ela dança sobre aquele poste.

Abri o guarda-roupa e lá estava mais uma tortura, roupas dela, roupas que eu comprei para ela.

Desci as escadas e me deparei com a casa limpa, da última vez que vi estava quase tudo que fosse vidro no chão. Isso deixou minha sala bem vaga.

Cumprimentei os meus filhos como se nada estivesse acontecendo.  Tomei café com os mesmos, mas não consegui prestar atenção no que eles diziam.

Ouvimos a companhia tocar depois de um tempo, quase na hora do almoço. Me levantei para abrir, me deparando com quem eu mais temia.

- Christopher, precisamos conversar!

Sua imagem pequena e vulnerável, eu tive certeza que ela assim como eu estava acabada, quase a abracei e pedi desculpas pelo que falei. Não podia fraquejar diante dos meus princípios.

- Não temos nada para conversar.

- Me deixa só explicar o que realmente acontece. Não quero te perder por um mal entendido.

- Cris, eu peguei... —Elizabeth parou assim que viu Dulce na porta.

- É assim então? Você... não me deixa explicar porque quer um motivo para terminar não é?

Não era nada disso! Eu só não queria ouvir que ela nunca foi nem era só minha, todo esse tempo.

Elizabeth com minha camisa não me ajudou muito, nem sei o que ela está fazendo com a mesma, sem minha autorização

- Quer saber Christopher, não sei porque perdi meu tempo com quem não merece. — saiu.

Eu só queria ser um bobo e perdoá-la, porque apesar de qualquer coisa ou ódio que senti eu amava aquela mulher mais que tudo.

- Dulce! Espera!

- O que é? Vai me fazer mais insultos? — se virou irritada.

- É... pode pegar suas coisas, te dou alguns minutos.

- Não preciso delas, pode queimar, fazer o que quiser!

Me deixou irritado o fato dela não dar a mínima para nada, quem tinha que estar com raiva sou eu que fui enganado.

- Isso aí. Some da minha vida.

- Vou mesmo! Mas vê se presta atenção no Edu ele anda fazendo coisas erradas, você é tão idiota que nunca se deu conta!

Saiu pelo portão pisando duro. Mas fiquei irritado com ela e por ela ter me insultado, sempre prestei atenção nós meus filhos.

Subi para o quarto de Eduard e comecei a revirar suas coisas. Até que encontrei o que não queria. Minha irritação dobrou.

Eliza quando ia saindo pedi para que deixasse Olívia na casa da avó. Zelia a cozinheira mandei ir para casa. Ficar sozinho foi uma deixa para me entupir de bebida novamente e chorar pela mulher mentirosa que era Dulce.

Assim qus Eduard chegou, perguntei o que o saquinho de pó e maconha faziam no seu quarto. Ele tentou mentir.

Estou cansado de quem mente para mim. Briguei com ele. O álcool ajudou a fazer isso.

- MOLEQUE! Irresponsável! Já para o seu quarto!

Deixei ele de castigo por duas semanas. A noite foi bem longa, já que não dormi pensando nela e no que eu iria fazer com aquele moleque.

 A noite foi bem longa, já que não dormi pensando nela e no que eu iria fazer com aquele moleque

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• A coisa bem louca em!?

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