35

249 37 47
                                    

Dulce Maria Espinoza Saviñón

Minha formatura foi linda e esperada, por todo ao meu redor. Depois da cerimônia fomos a um restaurante, onde comemos e comemoramos uma das minhas vitórias.

Senti a falta do Christopher,Edu, Oli... Por falar no Edu, fui fazer minha última visita a ele ontem. Me doeu não saber se um dia vou vê-lo novamente, já que apartir do momento que seu pai me virou as costas prometi distância.

A novidade é que consegui uma proposta de emprego para atuar como advogada, na cidade de Nezahualcóyotl que é um município da cidade do México.

A cidade não é muito longe, porém não sei por qunto tempo vou ficar lá, nem se vou voltar a ver o Ucker. O bom é que é uma cidade pequena, com poucos habitantes vai me dar a paz que preciso.

O único problema disso tudo é a dívida da boate, hoje estou indo decidida a acabar com isso de uma vez por todas nem que para isso eu precise vender o meu corpo.

Chegando na sala do senhor asqueroso que é o meu patrão o mesmo estava fumando um cigarro.

- O que faz aqui sua vadia?

- Primeiramente me respeite e segundo vim fazer um acordo por causa da dívida.

- Você é uma sinica, manda seu velho vir aqui me ameaçar e quitar sua dívida, agora vem fingir que não sabe?

- Como assim? Que velho?

- Um desgraçado que tem muita influência, veio aqui me ameaçar caso sua dívida não fosse quitada. O bom é que ele pagou e vou me ver livre de você sua...

Fiz o que queria a muito tempo, dei um tapa forte em seu rosto. Quem ele pensava que era para falar assim comigo.

- Desgraçada! SOME DA MINHA FRENTE MALDITA!

- Que Deus tenha piedade da sua alma podre.

Virei as costas o mais rápido possível, vai saber o que ele podia fazer comigo. Não confio e nunca confiei nele.

Senti o impacto do corpo de alguém se chocar contra o meu.

- O que faz aqui Dulce?

- Vim quitar minha dívida. — olhei Maite.

-  Ela já está quitada. Você precisava ver o soco que o Serginho deu no... você sabe.

- Mai, então foi ele quem quitou a dívida.— ela gargalhou.

- Claro bobinha, ele te ofereceu você não quis. Ele disse que queria te recompensa pelos atos do filho.

- Tá. Mas de onde conhece ele? Nunca os apresentei.

- E eu lá preciso disso. Ele é aquele bofinho do amor impossível. —saiu me arrastando para fora da boate.

- Maite, ele é casado. Tudo bem que não é santo, mas é casado e você vai acabar apaixona, prevejo só sofrimento.

- Dul, eu sei de todas essas consequências, mas primeiro vou aproveitar a grana gorda dele. E não me julgue...

- Você é impossível! É amiga não julga.

Ela me abraçou só então notei que ela estava com uma mala. Quando o táxi parou e nós entramos perguntei o por que da mala.

- Ele me ofereceu uma boa grana para largar este trabalho, não sou boba nem nada aceitei despenar o Pato. — gargalhou alto, deixando a mim constrangida.

- Só você mesmo para fazer essas coisas.

- O bom é que agora você pode aceitar a proposta, ou se não aceitar te despachamos na mala.

- Então é assim, uma amiga dessas nem precisa de inimigo.

- Posso ser má, mas te amo com todas minha forças.

- Aí meu Deus! Maite se declarando para mim? Também te amo maluca.— Maite estava muito afetiva hoje, acredito que o Sérgio esteja lhe atendo bem.

Arrumei minhas malas com muito anseio, Cristian comprou minha passagem, eu iria sozinha, morar sozinha isso me deixava anciosa ao extremo.

Eu iria viajará amanhã no horário da manhã, seria tão corrido já que eu decidi antes de ir passar para agradecer ao Sérgio Goyri Von Uckermann.

Acordei bem cedo, me arrumei e fui até a empresa. Meu coração estava a mil por hora com a oportunidade de uma vida nova.

- A senhorita pode entrar.

Entrei na sala do Sérgio, ele estava sentada e se levantou dando a volta na mesa.

- Como vai Dulce?

- Estou muito bem. E você?

- Estou assim como você. Aceita alguma coisa? Café, água...

- Não obrigada. Na verdade vim aqui agradecer pelo que fez por mim na boate. Falei que não precisava mas a ajuda veio em boa hora. — sorri.

- Não há necessidade de agradecer, você é especial e gosto do que fez pelos meus netos. Quitar sua dívida foi como te ajudar a amenizar o que sei que o meu filho causou a você.

- Mesmo assim muito obrigada! Serei eternamente grata. — nós nos abraçamos. -Agora preciso ir, uma nova jornada me espera.

- Boa sorte e sucesso na sua carreira... Doutora Saviñón.

Assim que abri a porta da sua sala dei de cara com o Christopher no corredor, vindo na minha direção. Na verdade na direção da sala do pai.

Apenas tentei ignorar o fato de ele me olhar fixamente me deixou nervosa e passei por ele sem falar nada, tentei deixar o mais aparente possível o meu desprezo.

Apenas tentei ignorar o fato de ele me olhar fixamente me deixou nervosa e passei por ele sem falar nada, tentei deixar o mais aparente possível o meu desprezo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Penúltimo capítulo!

Chance EncountersOnde histórias criam vida. Descubra agora