34

231 36 50
                                    

Christopher Casillas Von Uckermann

Hoje era o dia da formatura da Dulce. Como eu sabia? Ouvi de trás da porta, meu pai comentando com o Poncho sobre o assunto.

Eu queria muito estar lá neste momento tão importante da vida dela, mas não estamos tendo uma relação entre nós muito saudável.

Estar lá é no sentido de mais próximo ao palco, daqui do fundo onde estou sua imagem e tão pequena quase intocável.

Ela está linda com toda aquela beca, tenho orgulho do seu esforço para chegar até ali, apesar dos pesares.

Quando todos começam a descer do palco vi ela ser abraçada por sua mãe e amigos. Vontade de ir até lá não me faltou mas alguém podia me ver com ela, já mais permitiria manchar minha imagem com seu passado ou melhor presente.

Deixei aquele lugar e fui direto para o hospital, Edu estava acordado. Ontem quando ele acordou não quis ver ninguém além da Dul.

- Pai? — olhei para ele.

- Estou aqui.

- Desculpa? Eu quero... ser ajudado. — disse ser olhar nos meus olhos.

- Eu estou aqui para isso. E fico muito feliz em saber que você está disposto a ser ajudado.

- Mas eu estou desculpado?

- É claro que está! Você é o meu filho, eu estou sempre aqui pata você.

- Obrigado... pai.

- Eu também gostaria de te pedir desculpas, por ser ausente e faltar em muitas coisas com vocês.

- Esquece isso. Já acostumei principalmente com a falta de mãe.

- Por falar nela, a mesma quer entrar. Quase mata a Dulce ao saber que você a quis ver primeiro.

- Imaginei, mas a Dul é importante para mim de uma forma que não sei explicar.

- Ela tem algo especial mesmo...

- Por quê não voltam?

- É complicado...—olhei a vista da janela.

- É deve ser... ainda mais agora que ela vai embora.

- Ela vai? Embora do país? Como assim?

- Não sei direito, mas ela recebeu uma boa oferta de emprego e está indo embora.

- Que ela seja feliz nessa nova fase.

- Hurum, sei...

Decidi encerrar o assunto, não queria ter que contar ao meu filho que tipo de trabalho a Dulce fazia.

Eduard vai receber alta amanhã pela tarde, agora que acordou e está melhor, sem dificuldade nenhuma. Seus pulsos estão bem cicatrizados.

A noite chego em casa, mais tarde naquela mesma noite recebi uma ligação de Eliza aos prantos, seu pedido era que eu fosse em sua casa.

Fui até sua casa para saber o que se passava. Olívia estava na casa da minha mãe, que por um milagre se ofereceu para olhá-la.

Fui liberado pelo porteiro, assim que entrei já que a porta estava aberta encontrei Eliza na cozinha.

- Como você está?

- Um pouco mais calma... — me abraçou.

- Certo. Sobre o que queria conversar?

- Primeiro você não vai se negar a tomar uma taça de vinho comigo né?!

- Na verdade sim. — ela encheu outra taça e me entregou.

- Ah para Cris. Toma, é daquela marca que mais gostávamos de tomar.

- Certo. Só essa.

- Eu queria ser mais presente na vida das crianças, para isso preciso da sua ajuda.

- Estou a disposição. — dei um longo gile na minha taça.

- Eu também sempre vou estar a sua disposição. Podíamos organizar horários que fiquem flexíveis para nós...

Conversamos tanto sobre nossos filhos que acabei perdendo a conta das taças, estávamos na metade de outra garrafa de vinho.

Nesse embalo derretente a Eliza começou a ficar diferente. Não sei explicar alguma coisa nela era familiar.

Sua camisa grande cobrindo seu corpo, me fazia pensar em o que ela está usando por baixo. Seus seios rígidos me fazia perceber que ela estava começando a ficar excitada.

Eu já estava tonto, agora mais ainda. Comecei a suar frio como se eu estivesse em uma sauna. Acabei retirando minha camisa.

- Não estou me sentindo bem...

Fui até o sofá da sala e me sentei, sentia que iria cair a qualquer momento. Meu coração acelerada como se estivesse correndo uma maratona.

Depreende comecei a ver o rosto da Dul, ela sorrindo para mim como sempre fazia. Então fiz o que mais gostava de fazer com ela, beijar seus lábios carnudos.

Comecei a tirar sua camisa, fui decendo meus beijos por seu pescoço até chegar nos seios onde brinquei até a levar aos beijos para o seu quarto, onde nos amamos a noite inteira.

Acordei com o sol batendo no meu rosto, minha cabeça doia, só de pensar em abrir os olhos os mesmos já ardiam.

Rolei sobre a cama batendo em alguém, minha cabeça deu voltas para tentar lembrar quem era, mas foi em vão.

Assim que criei coragem para abrir dei de cara com Eliza, que estava nua, sem nada a cobrindo.

Me assustei e levantei de pressa, vesti minhas roupas e saí de lá o mais rápido possível. Não conseguia me lembrar de nada da noite anterior.

Passei em casa tomei um banho gelado e me arrumei, antes de ir para a empresa fui ao hospital ver o Edu. Mas ainda trabalhei com a cabeça a mil sobre o que aconteceu.

 Mas ainda trabalhei com a cabeça a mil sobre o que aconteceu

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Que louco em...

Chance EncountersOnde histórias criam vida. Descubra agora