Capítulo 14

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GABRIEL FALANDO...

Eu estava angustiado por não ter explicado a Beca não queria que ela entendesse errado não sou igual o Nicolas, entrei no carro e olhei pra frente paralisado e me perguntando pra aonde eu iria, liguei o carro e sai sem rumo e depois de alguns minutos rodando o carro parei no semáforo e um barulho de música me chamou atenção era um bar, o sinal abriu e procurei um lugar pra estacionar, entrei no bar e sentei perto do bar Men pedindo logo a bebida mais forte que ele teria e ali foi uma, duas, três, quatro até eu perder a conta de quantas já tinha tomado, o dono do bar já estava bravo pedindo pra eu sair do estabelecimento porque já estava fechando e chorando igual criança sai deixando uma nota de cem reais no balcão entrei no meu carro com dificuldade e sai sem rumo completamente bêbado e chorando, depois de alguns minutos parei em frente a uma casa e era a casa da Bianca precisava conversar com ela, ela vai me entender que não fiz por mal o portão dela era pequeno dava pra pular tranquilamente mais para uma pessoa bêbada a palavra tranquilamente não cabe no vocabulário, fui tentar passar a outra perna pelo portão mais aí meu corpo deu um 360° fazendo eu cair no gramado, o que tô fazendo da minha vida senhor, me levantei com dificuldade e cheguei até a porta da Bianca e me encostei batendo com dificuldade depois de alguns minutos senti a porta se abrindo mais não consegui ficar em pé assim que ela abriu  fui ao chão novamente e escutei a voz dela.

- Gabriel?

- Bianca me ajuda. Disse chorando e ela pegou no meu braço.

- O que está fazendo aqui essas horas, pegou a mania da Beca andando bêbado?

- Eu não consegui falar pra ela Bianca agora ela acha que sou igual meu irmão.

- Você é idiota em Gabriel.

- Bianca já tô sofrendo de mais pra me ofender.

- Tá foi mal, mais porque não contou pra ela no Domingo?

- Porque eu precisava ver mais uma vez a felicidade dela.

- Gabriel você não percebe??

- Perceber o que meu Deus, Bianca me ajuda eu preciso me entender com ela não quero que ela ache que sou um traidor. Meu corpo já estava pesado, meus olhos queria fechar.

- Vocês dois está criando um sentimento diferente um pelo outro e o pior é que vocês são cegos de uma maneira absurda.

- Sentimentos? Disse logo em seguida dormindo ali no sofá mesmo.

REBECA FALANDO...

Enquanto eu tomava banho minha mente estava a mil com pensamentos, pensei em perguntar pra minha mãe o que eu deveria fazer nessas situações mais não seria uma boa ideia não sei quem é pior ela a mãe do Nicolas ou o próprio Nicolas, terminei meu banho e coloquei meu pijama escutei meu celular vibrar e peguei pra ver o que era.

- Amiga você tá bem? Na real não mais não quero preocupar ela.

- Tô sim amiga amanhã nos conversa.

- Vem aqui em casa amanhã sem o idiota do Nicolas saber. O que ela quer de mim logo cedo na casa dela?

- Tá bom, beijos amiga. Concordei e coloquei o celular para carregar, fui em direção pra cama e vi o Nicolas lá deitado meu corpo queria dar uns três passos para trás longe dele e mesmo assim resolvi deitar do lado dele eu ainda sentia saudades dele, fazia um tempo que não fazíamos sexo, mais parecia que ele tava lendo meus pensamentos alguns minutos em silêncio na cama ele resolveu me procurar pra nós transar mais meu corpo renegava o corpo dele, sentia coisas nada legais quando ele me tocava mais porque eu sinto saudades dele mas não conseguia chegar mais perto dele, Nicolas se aproximou e eu disse a ele.

- Hoje não Nicolas eu estou com dor de cabeça. Disse dando uma desculpa para que ele não me tocasse mais e ele segurou meu pescoço com força fazendo eu me assustar.

- Não te perguntei nada inferno.

-Me solta. Disse já sufocada.

- Você é inútil até na cama Rebeca?

- Eu não sou inútil Nicolas, me solta! Disse gritando pra ele tentando respirar, ele olhou pra mim com desprezo e me soltou saindo de cima de mim e voltando a dormir de costas pra mim como se nada tivesse acontecido e comecei a tossir logo em seguida, Nicolas nunca foi tão violento comigo como foi agora o que tá acontecendo, resolvi levantar da cama e ir pro outro quarto, quando eu já estava na porta ele disse.

- Apaga a luz. Eu estava nervosa e trêmula e bati com força no interrupitor  e da cama ele gritou. - Olha Rebeca você não me faz levantar daqui não meu o negócio vai ficar feio pro seu lado sua estúpida. Fechei a porta e corri para o outro quarto trancando a porta logo em seguida, corri pra cama e me escondi de baixo do edredom, tá que não resolveria a situação caso ele viesse arrebetando a porta mais precisava me sentir protegida de alguma forma, lágrimas começou a brotar nos meus olhos e a sensação de medo e desprezo dominava meu peito lá no fundo eu estava confusa se eu era a errada ou a certa da história, chorei tanto que o sono começou a aparecer forte e lembranças do Gabriel apareceu me sentia mais tranquila quando lembrava dele.

-Gabriel...

O Casamento ImperfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora