Capítulo 35

36 5 0
                                    

BIANCA FALANDO...

O dia amanheceu e Gabriel ja estava me ligando pedindo mais informações do meu pesadelo.

- Sim Gabriel eu tenho quase certeza que Nicolas descobriu o caso, não é possível porque Rebeca iria aparecer no meu sonho?

- Talvez seja porque vocês brigaram e você acabou tendo pesadelos. Disse Gabriel tentando me acalmar.

- Eu não sei não Gabriel meu coração diz outra coisa.

Conversamos mais um pouco e consegui me acalmar mais ainda sim temia pela Beca, já era a hora de sair pra trabalhar e como de costume passei na casa dela e buzinei pra ela sair esperei um pouco mais nada dela sair buzinei novamente e nada tentei ligar pra ela e caia na caixa postal e meu coração começou acelerar e resolvi sair do carro e ir até lá tentei abrir a porta mais estava trancada olhei pela janela e parecia não ter ninguém e liguei novamente para o celular dela e dava caixa postal, bati forte na porta gritando seu nome mais ninguém respondia e voltei para o carro e fui para o trabalho talvez ela já estava no trabalho e o celular deu algum problema espero eu que realmente seja isso e mandei um áudio para o Gabriel.

Áudio:

" Gabriel a Rebeca não está me atendendo manda uma mensagem pra ela, liga seila eu estou indo para o trabalho desejo que ela esteja "

Chegando no trabalho sai as pressas do carro e entrei na loja e não vi ela talvez ela estava lá no fundo da loja quando a gerente veio me perguntando.

- Bom dia Bianca hoje a Rebeca não veio com você?

- Bom dia, ela não está aqui? Perguntei já desanimada e preocupadíssima.

- Não Bianca na verdade ela sempre vem com você, estranhei que vocês não chegaram tagarelando.

Dei uma desculpa falsa e fui até o fundo da loja por minha bolsa e peguei meu celular e tinha uma mensagem do Gabriel.

SMS:

GABRIEL: BIANCA NÃO CONSIGO FALAR COM ELA DE MANEIRA ALGUMA ME DE NOTICIAS ELA ESTÁ AI?

EU: INFELIZMENTE ELA NÃO ESTÁ AQUI GABRIEL.

E precisei guardar o celular para trabalhar, mas minha mente estava na Rebeca.

NICOLAS FALANDO...

Já era quase a hora daquela imbecil passar aqui pra buscar a Rebeca fui até o guarda roupa e peguei minha arma que eu tinha escondido e fui até o outro quarto aonde Rebeca estava e ela já estava de pé limpando um dos olhos roxos com soro fisiológico.

- Fica quietinha. Disse aprontando a arma pra ela.

- De novo não Nicolas. Disse ela começando a chorar e peguei ela pelos cabelos e fiz ela sentar no chão e com a arma apontada pra sua cabeça eu falei.

- Se você der um pio eu juro que mato você aqui mesmo. Não conseguia saber claramente com quem Bianca estava no telefone mais escutei ela falar algo, assim que Bianca saiu soltei a Rebeca e fui até a janela e vi ela indo embora, o choro da Rebeca estava me tirando do sério.

- Cala boca Rebeca!

REBECA FALANDO...

Cheguei em casa e meus pensamentos não saia daquela sala de escritório o que foi aquilo aproveitamos cada centímetros estava com um sorriso estampado no rosto, deixei minha bolsa no sofá e avisei ao Nicolas que cheguei e ele veio até a mim e me pegou pelo braço com força e me jogou no sofá minha alegria sumiu e eu não tava entendendo o porquê ele está fazendo aquilo e entrei em desespero, ele me perguntava se eu tinha ido trabalhar e eu respondi que sim mais não foi o suficiente e ele me bateu com força no meu rosto fazendo eu cair no chão já em prantos pedi pra ele parar mais era tudo em vão, já no chão ele me pegou pelos cabelos e me jogou contra parede e segurando minha garganta mostrou o vídeo aonde estava eu e o Gabriel hoje, não conseguia falar fiquei gaguejando mais também o que eu ia falar se o próprio vídeo falava, me pergunto quem fez isso, tentei falar o que eu sentia mais ele não me dava ouvidos e apanhei mais e mais até que ele ameaçou a Bianca e o Gabriel de morte arregalei os olhos e implorei pra não fazer isso ele pegou meu celular da bolsa e jogou na parede fazendo ele ficar em pedacinhos e corri pra dentro do quarto. O dia tinha amanhecido e ao acordar meu corpo todo doía, fui ao banheiro e me olhei no espelho meu rosto tava inchado um dos meus olhos estava roxo não conseguia abrir direito e comecei a chorar para que o Nicolas não percebesse entrei no banho e chorei  mais ainda depois de conseguir me acalmar sai do banho e fui tentar limpar meus olhos com soro fisiológico só de relar doía muito assim que me sentei Nicolas abriu a porta e ele apontou a arma pra mim e me assustei nunca vi ele com uma arma, ele me pegou pelos cabelos e me fez sentar no chão eu estava tremendo muito e meu corpo doendo por causa do tremor ele me ameaçou de morte se eu gritasse eu não conseguia mais raciocinar eu só pensava em ficar segura não passava nada na minha cabeça a não ser pedir a Deus que Bianca parece de persistir e fosse embora antes que a coisa fica feia pra ela também e graças a Deus ela foi embora e tive uma crise de choro e ele veio até a mim e grito mandando eu calar a boca e ele trancou a porta e me deixou dentro do quarto sem beber ou comer e deitei na cama e fiquei ali até amanhecer.

UM MÊS DEPOIS

Já fazia quase um mês ou um mês que eu estava trancada dentro daquela casa nem sabia que dia era hoje eu não estava aguentando mais, Bianca devia estar preocupada sem dar notícias ou será que eles esqueceram de mim, esses pensamentos me tomava e resolvi tomar uma água, algumas marcas da violência já tinha desaparecido mais algumas ainda era bem visível, já não sabia o que era pentear o cabelo passar uma maquiagem nada porque Nicolas quebrou tudo e me fazia de empregada, Nicolas apareceu na sala e meu corpo tremia de medo.

- O que você tá fazendo aí? Não conseguia responder ele de medo. - Vem aqui quero te usar.

E eu balancei a cabeça negando já com os olhos cheio de lágrimas e ele veio até a mim e eu fui me recuando mais não adiantou ele me pegou pelos braços e tentou me levar pro quarto e tentei fazer forças pra não ir e então ali mesmo no meio da sala ele me jogou no chão tirou minha calça e abusou de mim e eu comecei a gritar quando ele tapou minha boca ele colocou a camisinha e fez o que queria, eu estava sentindo nojo dele dentro de mim e ao mesmo tempo me sentindo fraca por não ter forças pra agir, depois de alguns minutos ele chegou a gozar e se levantou e tirou a camisinha jogando em mim e dando risada e foi ao banheiro tomar banho e eu ainda no chão chorava por que estava doendo e foi quando tive a ideia de pedir ajuda tentei me levantar ainda com dor e fui até a cozinha a janela da cozinha dava de casa pra vizinha a sorte que ela estava na varanda sentada tomando café olhei pra porta do banheiro e virei de novo pra janela e comecei a balançar os braços mais ela não via aí segurei toda a dor que eu estava sentindo e pulei balançando os braços e ficava olhando pra porta do banheiro até que a vizinha olhou e me viu eu chorei dando graças a Deus e fiz o pedido de socorro com um polegar pra dentro da palma da mão e baixando os quatro dedos que sobrou e fiz isso por algumas vezes e ela entrou, comecei a chorar acho que ela não entendeu meu pedido de socorro e então procurei algo pesado e vi o vaso de flores tirei elas e esperei Nicolas sair do banho e escutei o chuveiro ser desligado e assim que a porta abriu eu bati o vaso na cabeça dele fazendo ele cair desacordado e peguei a calça dele e as chaves estava lá tinha umas dez chaves pra dificultar a minha vida e vi que o Nicolas começou a acordar e quando ele se levantou e veio correndo até a mim eu consegui abrir a porta e tentei fechar mais ele colocou a mão entre a porta mais consegui prensar a mão dele entre a porta fazendo ele voltar pra trás e gritar de dor e tranquei a porta  e corri na direção do carro dele a sorte que as chaves estava lá e entrei dentro do carro e virei olhando o Nicolas estourar a porta da frente..

O Casamento ImperfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora