A traição

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— Poderia me emprestar uma de suas algemas? - O palhaço fala bem baixo no ouvido do detetive enquanto estavam a caminho de casa. — É pra brincar com a Zoe, entende?

— Toma aqui, não precisa devolver não, brinquem a vontade. - Henry abre um sorriso malicioso e entrega as algemas para o palhaço.

***

Jack joga Zoe bruscamente na cama, ficando por cima dela e já atacando seu pescoço com vários beijos e cupões pela pele pálida da jovem. Ele junta as mãos dela e prende seus pulsos com as algemas que havia pegado do detetive, fazendo ela soltar uma risadinha pervertida.

— Onde conseguiu isso?

— Eu pedi pro detetive pra gente brincar. - Responde o palhaço dando um selinho nos lábios de sua amada.

Lentamente, o palhaço levanta a blusa da garota e abre o sutiã dela com sua garra, abocanhando um dos seios dela sem der tempo dela reclamar. O palhaço fica chupando o que está em sua boca enquanto apertava o que estava livre, fazendo a garota soltar gemidos que o excitava cada vez mais. Zoe olha para seu namorado e morde levemente seu lábio inferior, deixando um suspiro de prazer escapar de sua boca. Jack cessa seus movimentos naquela região e retira as roupas se baixo da garota, incluindo a calcinha. Em seguida, ele retira suas próprias roupas, ficando totalmente nu ali na frente da garota que olha diretamente no pênis ereto do palhaço.

***

— Então... aquela garota é minha filha? A moça que estava lá naquela noite... Quem era? - Isaac pensava naquilo que o palhaço havia revelado, tentando se lembrar daquela mulher que era a mãe dela. — Eu não me lembro de... ter engravidado alguém.

Enquanto Isaac pensava, um pequeno flashback passa pela sua cabeça. Nele, estava o jovem Isaac abraçado com uma linda garota que parecia feliz ao seu lado, essa era sua namorada, a única moça que Isaac foi capaz de amar.

— Bárbara... Foi ela quem eu matei? Ah, Zoe... Se eu soubesse disso. - O rapaz coloca sua mão na cabeça, se arrependendo da besteira que fez. Pois ele achava que era uma família qualquer em sua casa, com todas as suas coisas lá dentro e tudo de importante e perigoso, como sua mesa de tortura e a caixa daquele palhaço irritante. — Eu preciso ir falar com ela, preciso fazer ela me perdoar...

O rapaz sai de seu esconderijo e vai imediatamente a caminho da sua antiga casa, onde Zoe mora atualmente. Chegando no local, antes de apertar a campainha ele já vê a porta se abrindo, visualizando uma jovem bem parecida com a garota que namorou a anos atrás, ele abre um pequeno sorriso que logo se desmancha quando ele vê o palhaço aparecendo bem atrás dela e do cachorrinho que ela tinha em seus braços.

— Eu... posso ajudar? - Zoe pergunta com um sorriso no rosto, não reconhecendo o rapaz que estava a sua frente.

— Você é igualzinha a sua mãe quando tinha a sua idade... - Essas foram as únicas palavras que o rapaz consegue pronunciar em meio ao nervosismo, culpa e medo daquele palhaço que o torturava apenas pelo olhar.

— Posso ajudar?! Não está reconhecendo esse monstro não? - O palhaço da um peteleco na testa da menina que tentava buscar na memória a figura daquele rapaz.

— Conta você, ou conto eu? - Isaac pergunta ao palhaço ao ver que sua filha não entendia nada que estava acontecendo.

— Esse aí é o homem que entrou aqui e fez você perder o bebê!

— Bebê?! Que bebê? - Isaac arregala seus olhos um pouco espantado com a notícia.

— Eu fui abusada pelo meu irmão e... Desculpa, quem exatamente é você? - Zoe dizia extremamente confusa com toda a situação.

Meu palhaço, minha menina Onde histórias criam vida. Descubra agora