Um Amor de Recomeço

Capítulo 37

PALAVRA DA AUTORA

Como vai? Aqui está o último capítulo da história do nosso casal fofo. Foram muitos momentos que eu amei compartilhar com vocês e por isso, resolvi dar um presentinho. Coloquei no meu blog Papo de Filós (link aqui, mas vou colocar nos comentários para vocês copiarem
http://papodefilos.blogspot.com.br/2015/04/presentinho.html), três wallpapers da história para que possam baixar e usar. Confesso que vou sentir muita saudade desse universo. E por enquanto, acompanhem o Redenção - Reflexos do Passado, o primeiro livro da série de vampiros. Também vou postar a série completa. Serão três livros. Agora eu vou parar de falar/escrever e deixar vocês com a conclusão desse romance. 

Obrigada por tudo e me ajudem a compartilhar, caso tenham gostado! Beeijos com gotas de chocolate no coração.

Lilo

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O som dos bipes de monitoramento cardíaco e de pressão pararam de soar. Eu ainda estava sonolenta, estirada sobre o sofá para acompanhantes. Com fortes dores nas costas e com um supertorcicolo, abri os olhos para ver por que eu não tinha mais o som constante daquela estranha sinfonia dos últimos dias.

— Albert?

Ele terminava de arrancar os eletrodos do corpo, visivelmente irritado. O curativo recém-trocado, que envolvia o peito, dava uma extensão do seu ferimento. Me encarou com um olhar primeiramente perdido, depois saudoso, preocupado, feliz e triste ao mesmo tempo.

— Lia...

Sem dizer nenhuma outra palavra, corri para os seus braços me esquecendo completamente de que ele levara um tiro.

— Albert! Como eu tive medo de não ver mais esse seu olhar lindo.

— Eu também... Naquela hora, só pensei em quão pouco a minha felicidade verdadeira tinha durado. — ele tocou meu rosto e eu fechei os olhos. — Por quanto tempo dormi?

— Cinco dias. — respondi me sentando em sua cama. — Você sofreu uma parada cardíaca dentro da ambulância, vindo para cá... — me calei por alguns minutos, lembrando como ele parecia de vidro, frágil, longe de ser aquele homem imponente de outrora — Não suportaria perder você. Não agora que estamos nos curando, que você está curando meu coração.

Albert me abraçou forte, atando meu corpo e braços.

— Ai... — reclamou rindo, quando eu o agarrei ainda mais.

— Desculpa... — pedi me afastando. — A bala passou abaixo do coração. — toquei, no peito nu, o local onde o curativo cobria o ferimento. — Os médicos dizem que foi por muito pouco...

Eu estava gelada, mas nossos olhos diziam muito daquele momento em que ele voltava à vida. Não acho ser possível descrever como me sentia. Exultante. Plena, mesmo sabendo que ainda teríamos um mundo para enfrentar, um mundo para compartilhar a alegria de estarmos finalmente juntos.

— Max, minha mãe, meu pai? — ele perguntou com urgência.

— Max está com minha tia e as babás — me hipnotizei novamente daquele mar verde que eram seus olhos. — Seus pais acabaram de sair daqui. Desde que os médicos disseram que você vai ficar bem, mesmo a contragosto, eles buscaram retomar suas vidas da melhor maneira possível. Dizem que devem passar confiança ao seu povo, passar com gestos, atitudes, que tudo vai ficar bem com o futuro rei. Que certamente essa seria sua vontade.

— Que bom. Fico aliviado que as coisas estejam voltando ao normal. — ele voltou a me abraçar.

— Ora, ora... — o médico que cuidava do caso de Albert, doutor da família real há anos, chegava de mansinho. — O que temos aqui?