|| 𝚄𝙼 𝙽𝙰𝙼𝙾𝚁𝙾 𝚀𝚄𝙰𝚂𝙴 𝙿𝙴𝚁𝙵𝙴𝙸𝚃𝙾 || •JEON JUNGKOOK•

41° Capítulo

Esse capítulo é um pouco curto, e me desculpe pela qualidade dele, não ficou do meu agrado e certamente não ficará para vocês também, mas eu não estou tendo tempo e nem imaginação para escrever. Volto assim que conseguir escrever outro capítulo bom e longo.

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[Cinco anos depois]

*Jungkook on*

—Com licença, a senhora Jeon quer saber se o senhor irá ir ao jantar. — ouço Lili pedir assim que entrou em minha sala.

—Sim, disse isso a ela quando sai de casa mais cedo. — falei revirando de leve os olhos.

—Tudo bem... Ela também perguntou se vai levar sua mãe junto com vocês. — a secretária perguntou.

—Sim, mamãe quer ir junto. — respondi me jogando para trás, me encostando na cadeira.

—Ok, sua reunião é daqui a vinte minutos. — ela comentou e me entregou uma pasta com alguns documentos.

—Duas horas trancado com aqueles sangue sugas. — disse.

—E temos que falar sobre a viagem para Busan. — Lili falou com um sorriso amarelo.

—Uma coisa de cada vez. — falei me levantando.

—Certo. Mas a viagem acontece em menos de uma semana, preciso saber o horário que quer ir e voltar, o hotel que quer ficar e alugar o carro. — a mesma disse dando de ombros.

—Faça como preferir Lili, qualquer coisa que decidir está ótimo, só me coloque dentro do avião na sexta e me coloque para voltar na quarta. — disse piscando para a mulher.

Lili é minha secretária a dois anos, a mulher é uma antiga amiga e empregada da família, não iria confiar em nenhuma outra pessoa para tomar conta da minha agenda, se não fosse pela mulher de quarenta anos.

—Se eu fizer alguma coisa errada ou se não gostar? — ela pediu espreitando os olhos.

—Isso nunca aconteceu, minha vida se tornou mais fácil desde que contratei você. — respondi sorrindo.

—Certo garoto, você vai na sexta e volta na quarta. — Lili disse suspirando.

—Obrigada, agora tenho uma reunião. — falei saindo da sala.

Depois de cinco anos, eu ainda não me acostumei com o fato de ser o chefe de homens com mais de cinquenta anos, era um pouco estranho, mas satisfatório, já que a maioria ali, era do tipo que gostava de mandar mas não de ser mandado. E bom, eu adorava atazanar a vida desses seres.

—Mas esse é melhor senhor. — Do-yun disse apontando para um dos logos.

Estávamos em reunião sobre o novo logo da empresa, eu tinha que decidir qual seria a nova cara, já que a antiga ainda refletia muito sobre meu pai.

—É esta e está decidido. — respondi apontando para o outro logo.

—Tudo bem. — ele concordou, um pouco incomodado.

—Esse logo é de Busan, Chang-min e sua equipe fizeram ele. — Baek comentou, outro dos meus funcionários.

—Vou viajar para Busan na sexta, agradeço ele pessoalmente. — disse.

Depois de mais algum tempo discutindo sobre a forma que o nome das empresas Jeon's seria reescrito, a reunião havia acabado, e como estava agradecido por isso.

Nesses últimos anos, muitas coisas mudaram, eu abri algumas filiais por toda Coréia do Sul, a principal delas ficava em Busan, onde eu iria vê-la a cada duas semanas, saber como estava as coisas.

Além de contabilidade, começamos a fazer marketing digital e também arriscamos na importação de alimentos saudáveis, o que deu muito certo, a empresa cresceu cinco vezes mais.

Minha família se tornou uma das mais ricas da Coréia, meu pai não tinha mais nenhum tipo de contato conosco e muito menos com a empresa. Vovó faleceu alguns meses depois de ele ter sido preso, sem ao menos saber o motivo da sua prisão, todos concordaram em esconder esse detalhe da mesma, ela não precisava saber que seu filho é um crápula.

Como eu ainda tinha um tempo sobrando antes do jantar, decidi ir a um lugar, onde eu gostava de ir quando queria ficar sozinho, quando a saudade apertava. Era uma montanha, onde tinha apenas um árvore no topo, eu sentava lá e todos os problemas sumiam, é incrível.

Todo mundo deveria ter um lugar assim, onde podemos respirar sem se sentir sufocado. Eu não tenho o que reclamar, tudo estava em perfeita sincronia em minha vida, mas as vezes, coisas que aconteceram no passado, ainda me atormentavam, mesmo depois de cinco anos.

O vento estava fraco, uma brisa refrescante, as lembranças começaram a tomar conta dos meus pensamentos, o incomodo de sentir culpa ainda me afetava. Fiquei durante vinte minutos naquele lugar antes de entrar no carro novamente.

Irina havia me mandado algumas mensagens, dizendo que mamãe já estava em nossa casa e que o jantar já estava próximo de começar. Suspirei derrotado e liguei o carro, pegando a estrada para dentro da cidade novamente.