Capítulo 27

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Killer:

O Andrew me olha parecendo estar me matanto com os olhos, dou de ombros ignorando o seu olhar que parece me perfurar.

- Vai encarar ele assim até quando ? Pergunta o xerife para ele.

- Até ele tirar essa ideia absurda da cabeça, ela vai para casa comigo. Passei dias sem dormir preocupado com ela, para você do nada dizer que vai tirar ela de mim. Nem fudendo Killer. Fala ele do meu lado tramatizando.

- Eu disse que você pode visitar ela. Respondo ao seu drama.

- Que porra é essa de duas vezes na semana e com vigilância ! Exclama ele irritado.

- Tá bom, pode ser três vezes na semana. Falo ignorando a sua irritação.

- E seu eu fizer o mesmo que você, por causo vai gostar? Pergunta ele.

- Meu caso não tem nada haver com a história. Digo em resposta.

- Pior que ele tem razão Killer o que há de diferente nas duas histórias ? Pergunta o xerife agora interessado.

- Eu amo a minha menina, pretendo me casar com ela. Faria nosso casamento amanhã mesmo se possível mas quero dar espaço para a minha mulher se acostumar com a minha presença e ela me amar ainda mais  antes de pedir ela em casamento. Falo olhando para eles.

- Ainda não entendemos o motivo Killer, explica. Fala o Andrew me olhando.

- Minha menina ainda era um bebê  quando foi deixada no orfanato então ela não possuí lembranças. E depois que ela saiu de lá  ou ainda lá passou por momentos difíceis. Já eu passei alguns problemas antes, submetido a inúmeros desafios naquela época antes da polícia me encontrar. Quando entrei naquele lugar me sentia sozinho sempre estava com a guarda em cima, não fazia questão de me aproximar das pessoas até as evitava, então acabei sendo transferido para outro orfanato, foi então que há vi, ela era diferente dos outros, a tratavam mal por esse motivo, mas quando ela sorria, me fazia querer sorrir também. Falei olhando para eles.

- Você não fala sobre a sua infância, evita sempre falar sempre de como foi parar no orfanato, nem mesmo conta muito de lá. Fala o Andrew apontando algumas observações.

- Não suporto falar sobre isso, a maioria são lembranças que se parecem com um pesadelo. Falo olhando para a Kit.

- Eu sempre ficava com a minha mulher depôs que a conheci, gostava do jeito que ela sorria, me fazia querer sorrir também. Eu era o seu amigo e seu protetor. Mas a Kit é parecida comigo. Temos um passado semelhante. Eu digo a olhando.

- Quando vi a mesma se apegar a você, como se o seu mundo você, percebi que foi o mesmo que eu fiz com a minha mulher. Falo retornando os meus olhos dela e olhando eles.

- E sabe o que aconteceu quando o meu mundo foi retirado de mim ? Pergunto ao Andrew.

- Você se tornou um assassino. Fala o Andrew em resposta.

- Você já foi um assassino? Pergunta o xerife abismado.

- O melhor, eu podia matar qualquer pessoa pelo preço certo. Não deixava nenhum rastro, era impossível alguém me ligar qualquer um deles. Falo o olhando.

- Até que o meu chefe me encontrou, de primera ele ficou surpreso pela minha idade, como não tinha provas para me prender e ele não queria dar um sumiço em mim, então  me contratou. Falo o olhando.

- Me lembro, você no começo quando chegou não dava aberturas para ninguém, até mesmo forcei um pouco a barra com você, até que em fim você acabou se tornando mais sociável. Fala o Andrew.

- Ela não vai ficar igual a mim, eu fui treinado e não só torturado. Passei pelos dois juntos, ela foi só torturada. Olho para ele.

- Ela vai quebrar se você a abandonar, então vai chegar um dia que ela vai decidir não viver mas, porque eu decidi me tornar um assassino, mas antes quando estava sem um rumo antes da minha menina eu não queria mas viver. Falo o olhando profundamente.

- Killer não vou abandonar ela, fiquei profundamente agoniado de não poder ter retirado ela de lá quando vi sua situação. Quero a felicidade dela acima de tudo, o sorriso que ela expresa para mim por pequenas coisas me aquece profundamente. Fala ele me olhando, observo em seu olhar um brilho que eu vejo quando me olho no espelho.

Ele está amando, mas não percebeu. Quando perceber vai cair de uma só vez. Então resolvo ceder um pouco.

- Ok. Mas quero que ela venha visitar a minha menina. Quero que elas criem um laço de amizade, as duas parecem que vão se dar muito bem. Então quero que uma se torne o apoio da outra, espero que com o tempo a Kit nos enxergue como sua família. Digo a ele o olhando.

- Pode deixar vamos o visitar muito. Tanto que você vai enjoar da minha cara. Fala ele sorrindo.

- Você não precisa parecer tanto, mas a Kit sim. Falo para ele.

- Parece que vocês já se resolveram. Diz o xerife para nós dois.

- A Ellen foi tomar banho. Diz a Kit entregando-me o celular.

- Teve uma conversa legal ? Pergunto a ela.

- Sim, ela é bem legal. Ela disse que vai me dar sorvete quando for lá. Ela disse até que vai me pintar porque eu pareço uma boneca. Falou ela empolgada.

- Fico feliz que ache isso da minha mulher Kit. Falo e faço carinho na sua cabeça.

- Espero que você possa nos ver como uma família Kit. Falo para ela.

Ela foi até o Andrew e pediu colo, o mesmo a pega e ela esconde o seu rosto no pescoço chorando baixinho. O seu choro aumenta e ela começa a chorar alto enquanto solução.

- Amor por que está chorando ? Pergunta ele olhando para ela.

- Eu sempre quis uma família. Ela fala chorando ainda colada com ele.

- Oh, meu bebê você agora tem todos nós com você. Diz o Andrew a abraçando com força.

Ele a abraça até que ela durma, a mesma permanece dormindo profundamente.

- Xerife quando quiser tirar férias venha para a minha casa, precisamos ir temos que pegar o avião. Digo me despedido dele.

- Quando eu resolver tirar férias vou com certeza. Responde ele de volta.

Então pegamos o avião de volta para casa, vejo a hora de ver a minha mulher. Hoje me lembrei de coisas que tentei sempre esquecer. Vou ficar pelo menos três horas abraçado com a minha baby para matar a saudade dela.

Continua...

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Meu Assassino Psicótico.Onde histórias criam vida. Descubra agora